Panteão Nacional

Apresentação do Panteão Nacional de Portugal

O Panteão Nacional é um monumento de propriedade nacional do Estado Português que está instalado na Igreja de Santa Engrácia que se localiza na cidade de Lisboa, a capital de Portugal. O edifício do Panteão Nacional foi fundado na segunda metade do século XVI.

Panteão Nacional

O Panteão Nacional está instalado no edifício que é originalmente destinado para a Igreja de Santa Engrácia. A Igreja de Santa Engrácia foi fundada na segunda metade do século XVI e o edifício foi totalmente reconstruído nos finais de seiscentos, uma obra de reconstrução que ficou a cargo do arquiteto João Antunes. A Igreja de Santa Engrácia localiza-se na atual freguesia de São Vicente na cidade de Lisboa, em Portugal e tem o estatuto de Monumento Nacional desde o ano de 1910. Foi atribuído o estatuto de Panteão Nacional à Igreja de Santa Engrácia no dia 29 do mês de abril de 1916 através da Lei nº 520 e a diretora do espaço do Panteão Nacional, que é a função atual da Igreja de Santa Engrácia é Isabel Melo apesar de o espaço continuar a pertencer ao Patriarcado de Lisboa e estar sob responsabilidade e orientação do sacerdote D. Manuel Clemente.

Nos dias de hoje o espaço da Igreja de Santa Engrácia é o Panteão Nacional e destina-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram pelos mais variados serviços prestados ao país quer seja no exercício de altos cargos políticos, altos serviços militares, na expansão da cultura de Portugal e na criação literária, científica ou artística ou na defesa da pessoa humana e da causa da liberdade nas mais variadas áreas. As honras do Panteão Nacional podem consistir na deposição dos restos mortais dos cidadão distinguidos ou na afixação, no próprio Panteão Nacional, de lápide alusiva à sua vida e obra e a ideia e decisão de levar ilustres nomes portugueses para o Panteão Nacional depois do seu falecimento remonta ao ano de 1836, quando o ministro Passos Manuel decretou que se edificasse um Panteão Nacional, mas ainda sem local definido. Na altura as honras serviam para homenagear os heróis que se sacrificavam na Revolução de 1820 e para recuperar a memória coletiva para grandes homens entretanto caídos no esquecimento do povo tais como Luís de Camões. Existem vários espaços que durante muito tempo serviram como panteões de Portugal – tais como o Mosteiro dos Jerónimos, o Mosteiro da Batalha ou São Vicente de Fora – mas só mais tarde se instalou o Panteão Nacional na Igreja de Santa Engrácia.

Interior do Panteão Nacional

Interior do Panteão Nacional

Além do Panteão Nacional que está instalado na Igreja de Santa Engrácia também a Igreja de Santa Cruz, na cidade de Coimbra, na Zona Centro de Portugal Continental, se designa e serve como Panteão Nacional na medida em que se destina à prestação de honras ao primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques e aos seus sucessores lá sepultados. Na Igreja de Santa Cruz (ou Mosteiro de Santa Cruz) estão sepultados: D. Mafalda de Saboia, D. Afonso Henriques, D. Dulce de Aragão e D. Sancho I. O estatuto de Panteão Nacional foi atribuído à Igreja de Santa Cruz (ou Mosteiro de Santa Cruz) no mês de agosto do ano de 2003 e o motivo foram as presenças tumulares dos dois primeiros reis de Portugal.

Desde o ano de 2016 que o estatuto de Panteão Nacional é repartido também com o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Lisboa, e com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória ou Mosteiro da Batalha, na Batalha, mantendo-se a Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, como o Panteão Nacional original desde o ano de 1836.

Personalidades sepultadas no Panteão Nacional

O Panteão Nacional abriga alguns heróis da História de Portugal como por exemplo D. Nuno Álvares Pereira, Infante Dom Henrique, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Luís de Camões e Vasco da Gama.

Almeida Garrett, escritor e político

Amália Rodrigues, fadista

Aquilino Ribeiro, escritor

Eusébio da Silva Ferreira, futebolista

Guerra Junqueiro, escritor

Humberto Delgado, opositor ao Estado Novo

João de Deus de Nogueira Ramos, escritor

Manuel de Arriaga, presidente da República Portuguesa

Óscar Carmona, presidente da República Portuguesa

Sidónio Pais, presidente da República Portuguesa

Sophia de Mello Breyner Andresen, escritora

Teófilo Braga, presidente da República Portuguesa

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