Astrologia é uma pseudociência que estuda as posições dos astros e corpos celestes para obter informações sobre a personalidade, os sentimentos e variados aspectos da vida humana. Ela é vista muitas vezes por seus adeptos como divinatória, o que lhe atribui características de oráculo. Os estudos astrológicos estão conectados em alguns casos a conceitos místicos, como a cabala.
As origens da astrologia remontam às primeiras observações do céu realizadas pelo ser humano. Os povos primitivos acreditavam que o movimento dos astros era capaz de influenciar a vida humana. Era comum que corpos celestes fossem tratados como divindades, o que explica a crença dos primeiros humanos no fato de que o destino das pessoas pudesse ser decidido pelo que havia no céu.
A astrologia como é conhecida atualmente advém de uma fusão de elementos babilônios, egípcios e gregos. O elemento central dos estudos astrológicos, os signos, só foram introduzidos no século V a.C., com a criação do zodíaco. Essa palavra vem do grego “zodiakós” e significa círculo de animais.
O zodíaco indicava um cinturão no céu que marcava a trajetória do Sol. Os signos são as constelações por onde o Sol passava durante essa trajetória. Na época, os doze signos que se conhecem hoje não eram fixos. Cada civilização adotava um número de constelações diferente e figuras de animais diferentes.
As constelações que representam os signos nos dias atuais foram definidas ainda na Idade Antiga. A influência da mitologia dos grandes povos da época foi fundamental para que se definisse o zodíaco. Ter uma referência fixa para análise astrológica permitiu a criação do mapa astral, que observa o céu na hora do nascimento do indivíduo. De acordo com os astrólogos, isso potencializa a precisão do perfil astrológico e mesmo do destino de uma pessoa.
Astrologia: signos e planetas
Durante muitos séculos a astrologia e astronomia andaram juntas. Somente no século XVII elas se separaram, com os estudos de Johannes Kepler. Ainda assim, os astrólogos utilizam atualmente muitos dados coletados por astrônomos para criar as chamadas efemérides. As efemérides são tabelas que mostram a posição dos corpos celestes.
Além das efemérides, a principal e mais conhecida ferramenta utilizada pelos astrólogos é o horóscopo. O horóscopo é um mapa natal, e cada pessoa possui o seu. Ele é um diagrama que representa a posição dos corpos celestes na hora em que cada indivíduo nasce.
O diagrama é uma circunferência. Nessa circunferência estão colocados os planetas do jeito como eles estavam no céu no momento do nascimento do indivíduo estudado. É importante salientar que é possível fazer o mapa astral não só de uma pessoa, mas também de um animal, de uma cidade, país, empresa ou evento.
Toda a circunferência é dividida nos doze signos zodiacais. São eles: Carneiro, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Cada um desses signos é regido por um corpo celeste. São eles, respectivamente: Marte, Vênus, Mercúrio, Lua, Sol, Mercúrio, Vênus, Plutão, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Os signos nas casas e suas relações com os planetas representa, na interpretação do mapa astral, os variados aspectos da vida de quem é analisado. É possível, de acordo com os astrólogos, prever os comportamentos de um indivíduo em áreas como amor, conflitos, carreira, entre outras coisas.
Além da astrologia ocidental, que é a mais difundida na maioria dos países, há outras menos estudadas no ocidente. Há a astrologia chinesa e a indiana, além das já inexistentes, como a asteca e a praticada pelos shamans norte-americanos.
Características dos doze signos zodiacais ocidentais:
- Áries – ação, impulsividade.
- Touro – calma, possessividade.
- Gêmeos – dúvida, dispersão.
- Câncer – sentimento, acolhimento.
- Leão – honra, egocentrismo, coragem.
- Virgem – humanismo, perfeccionismo.
- Libra – equilíbrio, diplomacia.
- Escorpião – intensidade, sexualidade.
- Sagitário – objetividade, individualidade.
- Capricórnio – persistência, trabalho.
- Aquário – originalidade, criatividade.
- Peixes – sensibilidade, idealismo.
