Roger Federer é um tenista suíço dos melhores de sempre com um total de 17 vitórias em Grand Slam e mais de 300 semanas como número um do ranking ATP.
Roger Federer nasceu a 8 de Agosto de 1981 e desde muito cedo mostrou a sua habilidade para o ténis, tendo ganho enquanto júnior o Torneio de Wimbledon tanto na vertente de singulares como de pares e terminando o ano de 1998 como número um do ranking júnior. Nesse mesmo ano começou como profissional e participou em vários torneios, inclusive, em Grand Slam e no final do ano seguinte, o suíço já se encontrava dentro dos cem primeiros do ranking ATP. Em 2000, Federer foi à primeira final frente ao seu compatriota Marc Rosset mas no ano seguinte, venceu o Torneio de Milão e ajudou a Suíça juntamente com Martina Hingis a vencer a Hopman Cup, derrotando os Estados Unidos. Nesse ano, chegou pela primeira vez, aos quartos-de-final de Roland Garros e de Wimbledon. Em 2002, não passou para os quartos-de-final em qualquer dos Grand Slam mas a sua regularidade de bons resultados noutras provas ajudaram o suíço a escalar posições no ranking mundial e chegava ao top-10, acabando na sexta posição. A partir daqui, seria o catapultar da carreira de Roger Federer com vários títulos em Grand Slam começando por ganhar em Wimbledon em 2003, ano em que terminava como segundo melhor do mundo.
Roger Federer é sinónimo de títulos e de recordes. No ano de 2004, Roger Federer ganhou o Australian Open, Wimbledon e US Open tornando-se o primeiro tenista, depois de Mats Wilander em 1988, a ter conquistado três provas do Grand Slam num só ano. Desde 1986 que não havia um tenista com tantas vitórias num ano, com 11 torneios conquistados e uma série de 74 jogos ganhos contra apenas seis perdidos. Em 2005, mais um ano de sonho para o suíço, com duas meias-finais nos primeiros dois Grand Slam da temporada (Australian Open e Roland Garros) e ter vencido os últimos dois (Wimbledon e US Open). Aliás, Roland Garros seria uma espécie de malapata para Roger Federer pois o domínio de Rafael Nadal na terra batida fazia com que o suíço não conseguisse vencer a prova por algumas vezes. Ainda assim, teve onze títulos e mais alguns recordes batidos. Nesse ano, foi o tenista com mais vitórias em jogos num só ano, com 81 triunfos, desde Pete Sampras em 1993 e com a melhor percentagem de vitórias sobre o total de jogos, sendo apenas superado por John McEnroe no ano de 1984. Mas o topo chegaria em 2006. O número um mundial venceu os Grand Slam de Australian Open, Wimbledon e US Open e perdeu Roland Garros na final para Rafael Nadal, o seu carrasco na terra batida. Desde o americano Rod Laver, em 1969, que nenhum atleta conseguira chegar à final dos quatro torneios mais importantes do mundo no mesmo ano e só mesmo o americano nesse ano supera os números do suíço em 2006. 12 torneios ganhos, 92 jogos conquistados e mais recordes e o seu nome a figurar como um dos maiores de sempre da modalidade. No ano seguinte, Federer conseguiu a mesma proeza de chegar à final de todos os torneios que compõem o Grand Slam e venceu os mesmos torneios, falhando Roland Garros mais uma vez. Até então, Federer foi o único tenista a triunfar em três Grand Slam em três anos diferentes (2004, 2006 e 2007).
Para o ano de 2008, Roger Federer não teve tantas conquistas devido a estar atacado por uma doença no início de época mas chegou às finais de Roland Garros e Wimbledon e triunfou no US Open. Num ano em que deixou de ser o número um mundial, Roger Federer foi medalha de Ouro no quadro de pares dos Jogos Olímpicos de Pequim. Em 2009, veio a redenção. O suíço foi novamente a todas as finais do Grand Slam, tendo ganho Wimbledon e, finalmente, Roland Garros, tendo ficado completo o seu Grand Slam pessoal. Com a conquista de Wimbledon, Federer alcançou um conjunto de quinze Grand Slam, sendo que constitui um recorde nos tenistas masculinos, ultrapassando Pete Sampras. Em 2010, Roger começou bem o ano ao vencer o Australian Open e conseguindo um número impressionante de presença em finais de 18 em 19 torneios desde Wimbledon em 2005. Impressionante. A partir daqui, Roger Federer começa a ter mais dificuldade não vencendo mais nenhum torneio de Grand Slam até à edição de 2012 de Wimbledon. Durante este período, ganhou alguns torneios ATP, como por exemplo, a Final do World Tour em 2010 e 2011. Vencendo o Torneio de Wimbledon em 2012, Federer voltou à liderança do ranking ATP e depois alcançou a medalha de prata em Singulares nos Jogos Olímpicos mas em 2013, Federer não atingiu qualquer final de Grand Slam, sobretudo, devido às lesões nas costas que o apoquentaram ao longo da temporada, vencendo apenas um torneio ATP e voltou a cair na tabela classificativa do ranking ATP. O ano de 2014 foi melhor em relação ao anterior, sendo que foi finalista em Wimbledon e conquistou a Taça Davis pela Suiça. No ano de 2015, o suíço ao vencer o Torneio de Brisbane no início do ano, torna-se o primeiro tenista da Era Open, a vencer pelo menos um torneio em quinze anos consecutivos. Finalista vencido em Wimbledon, US Open e no ATP World Tour Finals, Federer vence seis torneios durante o ano de 2015. Neste ano de 2016, as várias lesões de costas e dos joelhos têm afectado o seu desempenho e por isso os seus resultados não foram os melhores e após o Torneio de Wimbledon decidiu não participar em mais nenhum torneio até final do ano, inclusive falhando os Jogos Olímpicos e o US Open.