A sinalética é uma linguagem representativa constituída por um conjunto de símbolos visuais que se destinam a uma perceção imediata por parte do público. Esta é um ramo do design gráfico sendo que a área de especialização está incluída no design de informação. Conceitos como legibilidade, estética, funcionalidade e clareza são aspetos que são necessários desenvolver para que a principal função da sinalética, comunicar visualmente seja empregue da melhor maneira. A sinalética na gíria popular é identificada pelas placas que informação que se encontram quer em espaços públicos (ex. placas que comunicam o género (feminino e masculino) de casas de banho) quer em espaços privados (empresas, museus). Para que a comunicação funcione e o entendimento do público seja o melhor esta deve ser realizada num único projecto, ou seja toda a sinalética dentro de um espaço específico deve conter um seguimento gráfico para que a perceção seja imediata. Assim, quando o principal utilizador da sinalética se consegue orientar dentro de um espaço sem se sentir perdido, é porque a comunicação visual funcionou perfeitamente. Na sua maioria, a sinalética passa despercebida por parte do público em geral, contudo a sua usabilidade é inigualável. Se não existisse sinalização a identificar as saídas, os parques de estacionamento, escolas, estradas, etc, as relações com os espaços iriam tornar se mais complicadas, pois a percepção não seria instantânea e natural.
A sinalética exerce a sua funcionalidade principalmente através de códigos visuais como símbolos, pictogramas, setas, tipografia e até mesmo com importância da cor. Já que todos os códigos visuais têm a função de informar rapidamente quer as direções a seguir para os locais desejados, quer as informações de segurança, estas utilizam maioritariamente as cores e a tipografia para hierarquizar a informação. Existem informações mais relevantes para a orientação que outras, assim tipografias maiores, legíveis e cores (ex. vermelho) que alertem a atenção das pessoas para o essencial são perentórias. Um dos recursos usados por parte da sinalética para a comunicação são os pictogramas, que representam uma mensagem através de um símbolo. Este é um método universal, já que não contém palavras e a perceção da mensagem transmitida é apenas visual. No que diz respeito às placas de sinalética com texto, estas devem ser simples e intituitas para que a mensagem seja transmitida e compreendida. Ou seja, no ramo do design de informação quanto mais claro e conciso for o comunicado mais rápido é o entendimento por parte do recetor, melhorando e facilitando a sociedade e a sua qualidade de vida. Quando se observa um exemplo de sinalética com palavras ou números o seu objetivo, normalmente, é informar o nome/ andar de um certo e determinado local, já em relação às setas de direções servem exatamente para fornecer informações direcionais, sendo assim facilitada vida do usuário. Por outro lado, a sinalização não serve apenas para ajudar na informação mas também funciona como aviso de perigo e advertências. Um excelente exemplo de sinalética de advertência são as sinalizações rodoviárias que contêm os mais variados avisos de perigos. Dito isto, o conceito de sinalética não é uma questão meramente formal e estética, esta preocupa-se com a distribuição da informação e como será entendida por parte do público. Apesar de o objetivo ser comunicar intuitivamente e o mais rápido possível as mensagens, este design simplista contém grande responsabilidade por parte do designer, pois interfere diretamente com a vida do público-alvo. Apesar do conceito de estética estar pouco presente neste modo de design, mesmo assim uma linguagem visual atrativa incentiva a uma melhor compreensão e entendimento. Assim, e apesar da indiferencia para com este ramo do design gráfico, a sinalética é a ferramenta utilizada para melhorar e facilitar a comunicação entre os espaços e as pessoas, mesmo não seja usada e valorizada constantemente pelo público.
