Ferromodelismo (s.m.) – também designado por modelismo ferroviário, é entendido como a arte de serem reproduzidas em escala miniaturas (ou modelos) de elementos característicos do mundo ferroviário (tais como comboios, estações, ramais, pátios, locomotivas, vagões, carruagens e até regiões); condução de modelos reduzidos/módulos de comboios; exibição (exposição) de modelos.
Surgindo aliado ao colecionismo, os historiadores não conseguem precisar a data em que surgiu o conceito de ferromodelismo, mas é efetivamente por volta de 1830, que surgem as primeiras miniaturas concebidas em folha de flandres (um material constituído por ferro e aço), muito frágil, sendo estas estáticas e que deslizavam sobre carris. Depois, em meados de 1840, em Inglaterra, surgem os primeiros motores a vapor que vieram dinamizar completamente a construção dos modelos. Seria atribuído a Sir Henry Wood (1869-1944) a autoria de conceção de um dos primeiros, a funcionar com vapor. Seguiram-se os circuitos ovais, com ramais, que permitiam a mudança de via e ainda com cruzamentos. Até então não existia nenhuma regra para a criação das miniaturas. Seriam criados pela Newton&CO, também por esta altura, em Londres, alguns modelos em bronze, não seguindo estes, igualmente, nenhuma escala.
Já no ano de 1905, surgiriam os primeiros sistemas elétricos, respondendo às exigências que se tornavam cada vez maiores por parte do público consumidor. Seria este público, na tentativa de conseguir modelos cada vez mais precisos, encarado como os primeiros ferromodelistas.
Executar o pormenor é o que significa reproduzir um determinado objeto ferroviário em escala, podendo ser aqui utilizadas, por exemplo, as que se seguem: 1: 220; 1: 160; 1: 87; 1: 76; 1: 64; 1: 43,5; 1: 32; 1: 22,5.