Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» |
Conceito de Análise Técnica
A Análise Técnica representa um conjunto de técnicas e indicadores que procuram prever as cotações da Bolsa de Valores com base na sua evolução histórica, tendo em conta diversas variáveis como o volume de compras, evolução das cotações em períodos curtos e em períodos mais longos, capitalização bolsista, estudos de tendência de preço, entre diversos outros. É, portanto, um método empírico que procura identificar quais, e de que forma, determinados comportamentos, movimentos ou padrões nas cotações de títulos se repetem historicamente para depois os transpor para o futuro. Pelo contrário, a análise fundamental assenta sobretudo em dados económicos e financeiros para estabelecer o valor da empresa e prever a cotação dos seus títulos. Estas duas formas muito diferentes de prever as cotações tem gerado alguma controvérsia e até mesmo rivalidade entre os defensores da analise técnica e da analise fundamental. Contudo, caminha-se actualmente para uma situação de complementaridade entre os dois métodos e outros tais como a psicoanálise de mercado, as teorias caóticas, etc).
A técnica mais conhecida é a análise gráfica que se baseia exclusivamente na construção e estudo de gráficos de cotações. Contudo, a análise técnica também inclui a avaliação da oferta e da procura apoiada em técnicas analíticas que permitem algum grau de previsão em relação às oscilações do título em Bolsa. Pode fazer-se análise técnica para acções, câmbios, futuros, opções, etc.).
A análise técnica surgiu no Japão no séc. XVII, mas começou a ser utilizada e difundida nos mercados de títulos apenas no ano de 1895 nos EUA por Charles Dow, fundador do Wallstreet Journal. Na década de 1970, com os grandes avanços tecnológicos, esta técnica conheceu um forte desenvolvimento, sendo actualmente utilizada por investidores e analistas de todo o mundo.