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Conceito de Esoterismo
Esoterismo é um termo genérico de origem grega (esotero significa em português ‘que está dentro de’) referente a um tipo de interpretações filosóficas sobre a religião e o místico que coloca a ênfase no saber interior, que existe para além das aparências e do vulgar e que exige um esforço de introspeção para poder ser atingido. O contraponto do esoterismo é o exoterismo (do grego exotero que em português significa ‘que está fora de’), o que significa conhecimento a partir de fora. No seu sentido mais popular, designa um tipo de transmissão de conhecimento enigmático e fora do normal, com pendor oculto, e por isso muitas vezes associado a fraternidades secretas, a rituais de iniciação, à magia, ou ao sobrenatural.
Existem inúmeros exemplos de escritores, artistas e filósofos cujas obras são profundamente esotéricas. Na literatura salientam-se William Shakespeare (A Tempestade, Henrique V, Sonho de uma Noite de verão), William Blake (O Caminho do Céu e da Terra, Visões da Filha de Albion), Goethe (Fausto), ou ainda Gustav Meyrinck (O Rosto Verde). Na arquitetura merecem destaque diversas obras arquitetónicas do período românico e do período gótico, das quais Fulcanelli faz excelentes exposições nos seus livros O Mistério das Catedrais e Mansões Filosofais. Na pintura algumas das grandes referências são Francisco de Holanda, Jerónimo Bosch, William Blake e Lima de Freitas. Na música, referência para a A Flauta Mágica de Mozart, e para diversas peças maçónicas. No cinema são também muitos os exemplos, entre os quais Der Golem de Henrik Galeen, Meatings with Remarkable Men de Peter Brook, Excalibur de John Boornan.