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Quem foi São Lino
São Lino (Volterra, 10 d.C. – Roma, 76 d.C.) é, de acordo com o Anuário Pontifício o segundo Papa a ocupar a cátedra pontifícia, sucedendo a São Pedro como chefe da Igreja Católica. Nasceu em Volterra, na Toscana, onde terá passado a sua juventude muito caracterizada pela austeridade dos costumes.
A data mais apontada para o início do seu pontificado é o ano de 67 d.C., ano em que terá morrido São Pedro, tendo governado a Igreja durante cerca de 9 anos, até ao ano de 76 d.C., ano da sua morte.
Antes de ser escolhido como Papa, terá sido colaborador próximo de São Pedro, e terá sido depois enviado para a Gália, onde desenvolveu intensa atividade pregadora e evangelizadora, criando raízes para o posterior florescimento da Igreja nesta região.
Sob o seu pontificado, em 70 d.C., foi destruído o Templo de Jerusalém por ordem do Imperador Tito e tiveram início as grandes perseguições aos cristãos. De facto, não apenas testemunhou os martírios dos evangelistas Marcos e Lucas, como ele próprio também terá sido martirizado, vítima da violência imposta aos primeiros cristãos. Resgatou e salvou inúmeros judeus que, após a destruição do templo, foram trazidos para Roma, e condenados a trabalhar nas grandes construções do Império, incluindo o Arco de Triunfo de Tito. São Lino é também apontado como o responsável pela obrigação imposta às mulheres de assistirem às celebrações religiosas com a cabeça coberta. Deve-se também a São Lino a nomeação dos primeiros quinze bispos, aos quais foi atribuída a função de administrarem os sacramentos e de exercerem o controlo sobre as comunidades cristãs recém-formadas.
Apesar de não existirem certezas, acredita-se que terá sido condenado à morte pelo cônsul romano Cneu Séntio Saturnino que, influenciado pelos líderes religiosos romanos, ordenou a decapitação de São Lino no ano de 79 d.C. Na altura terá sido enterrado na Colina do Vaticano, próximo de São Pedro, e atualmente está sepultado na Basílica de São Pedro.