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Apresentação do Forte de Santiago em Quíloa
Localizado em Quíloa, na costa da Tanzânia, o Forte de Santiago foi edificado pelos portugueses em 1505, poucos anos depois da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia, sendo a primeira estrutura militar portuguesa no Índico a ser construída em pedra e cal, e de acordo com um modelo arquitetónico pré-moderno que seria repetido em em várias situações na primeira fase do domínio português do Oriente.
Durante os primeiros anos após a construção, o Forte de Santiago assumiu uma grande importância enquanto porto de escala na Rota Marítima da Índia, e enquanto importante ponde de comércio, onde se trocavam grandes quantidades de tecidos da Índia por metais preciosos, nomeadamente ouro, que depois era exportado para toda a Europa. Contudo, e apesar da sua importância inicial, devido aos elevados custos de manutenção, a coroa decidiu concentrar esforços em Sofala e na ilha de Moçambique, levando a que o forte fosse abandonado em 1512, escassos 7 anos após a sua construção.
Atualmente o forte subsiste ainda sem ter perdido as suas características originais, apesar de terem sido efetuados vários acrescentos pelos suaílis. A sua importância história e o bom estado de conservação levar a que o forte (e todo o conjunto Kilwa Kisiwani e Songo Mnara) tivesse sido declarado Património Mundial pela UNESCO, em 1981.