A Direção-Geral do Património Cultural é uma instituição que presta um serviço de forma centralizada ao nível da administração do Estado que tem como objetivo gerir, valorizar, conservar e salvaguardar o restauro dos bens que fazem parte do património cultural do país.
A Direção-Geral do Património Cultural é uma instituição e serviço público que foi criado com o intuito e missão de funcionar como sendo um serviço que centraliza a administração de forma direta por parte do Estado (Estado Português) e que de muitos objetivos e missões concretas pretende servir para assegurar a gestão do património cultural de Portugal, salvaguardar esse mesmo património através de estratégias próprias, valorizar as obras públicas que se tornaram Monumentos Nacionais no país, garantir e manter a sua conservação assim como manter a contribuir para as obras e intervenções de restauro sempre que necessário. Estes pressupostos, objetivos e missões da Direção-Geral do Património Cultural de Portugal abrangem todo o património cultural do país quer seja esse património de origem imóvel, de origem e carácter móvel e também os bens patrimoniais de carácter imaterial do país de Portugal. A Direção-Geral do Património Cultural de Portugal tem ainda como objetivo principal desenvolver e colocar em prática toda a questão política relacionada com os museus que se pratica no país – a política museológica nacional de Portugal.
A origem da Direção-Geral do Património Cultural de Portugal remonta ao Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR), que foi um instituto público português que cumpria as mesmas funções que a atual Direção-Geral do Património Cultural de Portugal e que entretanto, no ano de 2011, foi fundido com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), que era, por sua vez, um instituto público português que foi criado no ano de 2007 e que estava a funcionar no âmbito do Programa de Reestruturação das Administração Central do Estado (PRACE) e que juntava o Instituto Português de Museus e o Instituto Português de Conservação e Restauro, assim como a Estrutura de Missão Rede Portuguesa de Museus. Estes institutos eram da responsabilidade do Ministério da Cultura de Portugal e no ano de 2011 aconteceu uma fusão dos dois institutos e nasceu assim a Direção-Geral do Património Cultural de Portugal que surgiu no dia 29 do mês de dezembro do ano de 2011 e que funciona até aos dias de hoje.
O novo organismo criado tem como principais competências propor a classificação e as questões de inventário dos bens imóveis que sejam dignos de interesse do público, que tenham características de relevância arquitetónica e arqueológica, tem também como missão estabelecer zonas de especial proteção do património, têm também como missão elaborar planos, programas e projetos que envolva a execução de obras e intervenções nos monumentos e património cultural, dos imóveis classificados e em vias de classificação bem como os imóveis que estejam situados nas zonas de proteção. Além disso a Direção-Geral do Património Cultural de Portugal tem como missão assegurar a gestão e a valorização do património cultural, arquitetónico e arqueológico português bem como promover a realização do inventário geral do património existente no país para assim assegurar o arquivo por parte do Estado Português. Por último a Direção-Geral do Património Cultural de Portugal deve pronunciar-se sobre o impacto de planos de edifícios classificados bem como de propostas de projetos de intervenção, de obras, tanto de edifícios públicos como de edifícios privados e deve também, além disso, propor medidas de proteção dos mesmos assim como medidas corretivas e de minimização que sirvam para proteger o património.
A Direção-Geral do Património Cultural tem um conjunto relevante de documentos que são parte estratégica no património português e entre os serviços centrais, os monumentos e os centros de investigação, possui um total de 25 bibliotecas de acesso público na sua grande maioria. Lá encontram-se cerca de 200 mil registos bibliográficos. São essas bibliotecas as seguintes: Biblioteca da Ajuda, Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, Biblioteca de Arqueologia, Biblioteca de Conservação e Museus, Biblioteca de Património, Biblioteca da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Biblioteca do Convento de Cristo, Biblioteca do Mosteiro da Batalha, Biblioteca do Mosteiro de Alcobaça, Biblioteca do Mosteiro dos Jerónimos, Biblioteca do Museu Monográfico de Conimbriga, Biblioteca do Museu Nacional da Música, Biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia, Biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga, Biblioteca do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Biblioteca do Museu Nacional de Etnologia, Biblioteca do Museu Nacional do Azulejo, Biblioteca do Museu Nacional do Teatro e da Dança, Biblioteca do Museu Nacional do Traje, Biblioteca do Museu Nacional dos Coches, Biblioteca do Museu Nacional Grão Vasco Biblioteca do Museu Nacional Machado de Castro, Biblioteca do Museu Nacional Soares dos Reis, Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, Biblioteca do SIPA – Forte de Sacavém.