Apresentação da localidade de Abiúl
Abiúl é uma vila e sede de freguesia com o mesmo nome, pertencente ao concelho de Pombal, distrito de Leiria. De acordo com os censos de 2011 a população residente na freguesia era de 2 729 habitantes.
História da localidade
Abiúl recebeu o seu primeiro foral em 1167 outorgado por D. Afonso Henriques ao seu aio Didacus Peaiz (Diogo Peariz) e sua mulher D. Examena. Em 1175, depois da morte de Diogo Peariz e de sua mulher sem deixarem descendência, a localidade foi doada ao Mosteiro do Lorvão, que posteriormente, em meados do séc. XIII, vendeu parte da vila a André de Sousa Coutinho, parente dos Duques de Aveiro. Após a morte de André de Sousa Coutinho, a localidade passa para a posse dos Duques de Aveiro que a fizeram prosperar.Em 1515 D. Manuel I concede nova carta de foral à vila, reconhecendo assim a sua importância.
Com a implicação de D. José de Mascarenhas, duque de Aveiro e senhor de Abiúl, na tentativa de assassinato do Rei D.José em 1758, Abiúl é confiscada e vendida em hasta pública iniciando um período de decadência. Com as Invasões Francesas em 1811, durante as quais a vila é saqueada e incendiada, a que se juntou a peste, a vila sobre mais um forte revés. Em 1821, com a reestruturação do território, o concelho de Abiúl é extinto e o seu território integrado no concelho de Pombal.
Toponímia
Os vestígios mais antigos de ocupação do território, datam dos tempos visigóticos, os quais são bem visíveis nas vergas das portas exteriores laterais da sua Igreja Matriz. Nessa altura a localidade teria o nome de “Villa” Abizoude.
Crê-se que o nome actual de Abiúl, seja uma corrupção de Abiud, nome hebraico com o qual foi baptizada aquando da atribuição da sua primeira carta foral em 1167. O nome Abiud aparece ainda num documento que data do ano 1206, tendo sido o mesmo dado em homenagem ao patriarca bíblico, da Casa de David.
Locais de Interesse
Os principais locais de interesse turístico são a Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves de estilo barroco e com cinco altares dedicados a a Nossa Senhora das Neves, ao Santíssimo Senhor Jesus, a Nossa Senhora do Rosário e Almas, o Arco Manuelino construído aquando o Palácio de André de Sousa Coutinho, o Ninho Seiscentista do sé. XVI e ainda o Palanque dos Duques de Aveiro construído no séc. XVI e onde os nobres assistiam às touradas.
De referir ainda dos diversos moinhos, os miradouros, as Grutas das Corujeiras e a célebre Praça de Touros.
A Lenda de Nossa Senhora das Neves
Teve origem nos anos de 1561-62 em que a população foi contaminada pela peste. Sem esperança, povo e fidalgos foram em procissão à igreja implorar a Nossa Senhora o fim da epidemia. Ao pedido juntaram a obrigação de festejar no primeiro domingo de Agosto de cada ano, com missa solene, sermão e corrida de toiros. A peste cessou e o povo agradecido tem realizado solenemente as Festas. Por altura das Festas, Nossa Senhora das Neves, padroeira da paróquia, fazia todos os anos um milagre. Num enorme forno onde se queimavam 6 a 7 carradas de lenha, era metido um bolo de trigo de 110 a 120 Kg. Em seguida um homem entrava no forno, depois de confessado e comungado, dava a volta ao bolo e saía, sem lesões. Tudo se passava em frente da imagem da Virgem, colocada em frente ao forno. A tradição foi mantida até 1913.
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