O Canal de Suez diz respeito a um canal artificial escavado no istmo do mesmo nome e estabelecendo a comunicação entre o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo. Esta obra tem cerca de 162 km de comprimento, uma largura de 70 a 150 m e 8 a 12 m de profundidade.
Liga as cidades egípcias de Port Said, ao norte, e Suez, ao sul.
Já na Antiguidade, entre os séculos VI e III a.C., os egípcios tinham feito várias tentativas para empreender um canal, chegando, de facto, a efetuar uma ligação entre o rio Nilo, o lago Timsah e o mar Vermelho.
Muito mais tarde, durante a campanha de Napoleão ao Egipto, este retomou a ideia. Na sequência de estudos e análises feitas por engenheiros que o acompanhavam, foi criada a Companhia Universal do Canal Marítimo do Suez, iniciando-se, deste modo, a sua construção, em 1859.
A obra foi inaugurada dez anos depois, em 1869, tornando-se um importante fator estratégico na região.
Já em 1956, Nasser decidiu nacionalizar o canal, cuja concessão estava nas mãos do Reino Unido, facto que, consequentemente, fez reagir as grandes potências.
No ano seguinte, quando Israel invadiu o Egipto, o canal foi fechado à navegação e transformado em fronteira.
Em 1975 o canal foi reaberto à navegação internacional, constituindo, assim uma das mais importantes rotas do comércio mundial.