O Templo de Diana é um monumento que se localiza na cidade de Évora, uma cidade portuguesa que se localiza por sua vez na região do Alentejo, em Portugal. O Templo de Diana é um templo religioso romano, ponto atrativo da cidade e que atualmente o seu proprietário é o Estado Português.
O monumento português Templo de Diana é um templo romano que se localiza na cidade de Évora, uma cidade portuguesa que é capital de distrito do mesmo nome e que se situa na região do Alentejo Central, em Portugal Continental, mais precisamente na freguesa da Sé e São Pedro, no Largo Conde Vila-Flor e encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. O Templo de Diana faz parte do centro histórico da cidade alentejana de Évora e está classificado como Património Mundial pela UNESCO – Organização Das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Além dessa classificação, o Templo de Diana está também classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR, o Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico que se fundiu com o Instituto de Museus e da Conservação e que gerou assim a Direção Geral do Património Cultural.
Origem do templo e um pouco de história
A construção do monumento aconteceu na época de Augusto, no século I a.C e nos tempos seguintes foi completada a sua edificação. O templo surgiu como homenagem ao imperador Augusto que era como um deus durante e após o seu reinado. Na época em que foi construído o templo, o mesmo foi ‘montado’ no chamado forum de Évora, o centro da cidade no tempo dos romanos. À semelhança de muitos outros monumentos construídos na antiguidade, o Templo de Diana também sofreu alterações com o passar dos tempos e dos séculos. Durante o século V foi destruído por causa das invasões bárbaras e no século XIV serviu de casa forte ao castelo de Évora, o castelo da cidade, ao mesmo tempo que servia como açougue. Já no século XIX o templo apresentava ainda alguns elementos que o caracterizavam tais como os merlões em forma de pirâmide que eram erguidos durante as campanhas de adaptação mudéjar e também manuelina. Ainda eram visíveis também as empenas cegas onde despontavam as colunatas. A primeira grande intervenção arqueológica que aconteceu no templo foi depois de 1836, quando o templo deixou de servir como açougue e quando foi feita a descoberta de tanques pertencentes a um aqueduto primitivo. No século XX foram feitas novas escavações no local e foram encontrados vestígios e um pórtico que estaria rodeado por um espelho de água.
Templo de Diana: o que chegou aos dias de hoje
O monumento tem linhas claramente de estilo clássico, é um templo original que nos dias de hoje está com a sua base completa (o pódio), foi feito em blocos de granito de formato irregular e a sua base é retangular medindo 15 metros por 25 metros e 3,5 metros de altura num total. Existiam umas escadas num dos lados do templo, no entanto nos dias de hoje restam apenas ruínas dessas mesmas escadas. O templo tinha um pórtico, que não existe na atualidade e um total de catorze colunas feitas em granito e que algumas delas ainda estão de pé no lado norte do templo. Algumas das colunas ainda têm os seus capitéis em estilo coríntio que sustentam a arquitrave. Tanto as bases das colunas como os capitéis são feitos em mármore branco originário de Estremoz, também no Alentejo, enquanto que as colunas são feitas em granito.
Apesar de todas as modificações feitas, o Templo de Diana mantém a sua planta original e que confere ao monumento um ar imponente. É um ponto turístico de interesse para quem visita a cidade que facilmente associa Évora ao Templo de Diana e à Capela dos Ossos, outro dos sítios mais emblemáticos da cidade.