A Sé de Braga é uma Sé catedral que se localiza na cidade de Braga, uma cidade que se localiza na zona Norte de Portugal Continental. O edifício da Sé de Braga tem um estilo arquitetónico predominantemente românico, manuelino e também estilo barroco e está classificada como Monumento Nacional português.
A Sé Catedral da cidade de Braga, chamada por Sé de Braga ou Sé Catedral de Braga, é um monumento nacional que se localiza na União de Freguesias de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), na cidade de Braga, uma cidade que é sede de concelho e também de distrito com o mesmo nome, na zona Norte de Portugal Continental. A Sé de Braga constituiu-se na sede do bispado que foi fundada segundo a tradição diz, por São Tiago Maior (Santiago Maior), um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, que terá deixado no lugar da Sé de Braga o primeiro bispo seu discípulo, São Pedro de Rates. A origem apostólica da Sé de Braga faz com que a mesma seja considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica e além dessa designação ou distinção, a Sé de Braga é também considerada como um centro de irradiação episcopal e como um dos mais importantes templos do românico em Portugal pois é lá na Sé de Braga, que se localizam os túmulos de Henrique de Borgonha. Conde de Portugal, e da sua esposa, Teresa de Leão, os pais do Rei D. Afonso Henriques.
História e Características da Sé de Braga
A construção da Sé de Braga começou a ser feita no século XI, pelo arquiteto João de Castilho por João Antunes e assenta nas fundações de um antigo mercado ou templo romano que era dedicado a Ísis, tal como se pode confirmar pela testemunha numa pedra votiva na parede leste da Sé e pelos muros de uma posterior basílica paleocristã. No ano de 1070 a Sé de Braga sofreu uma restauração e nessa época a história da obra ficou mais bem documentada, com a ajuda do primeiro bispo, D. Pedro de Braga, no entanto, na atualidade restam poucos vestígios desse tempo. No ano de 1128 começou a ser feito um edifício com cinco capelas na cabeceira, uma ideia e obra a mando do arcebispo D. Paio Mendes, edifício desse que foi parcialmente destruído quando aconteceu o terramoto no ano de 1135. No ano de 1268 as obras da Sé ainda não estavam terminadas e o edifício foi alvo de uma mudança a nível artístico onde se destaca a galeria (galilé) mandada construir na fachada da Sé, por D. Jorge da Costa, nos primeiros anos do século XVI e que foi terminada por D. Diogo de Sousa. Na sua época, D. Diogo de Sousa fez outras alteações tais como o pórtico principal, a construção da abside e da capela-mor, uma obra que ficou a cargo de João de Castilho e que está datada do início do século XVI. A Sé sofreu ainda alterações na frontaria, de estilo barroco, e foi construído o zimbório que ilumina o cruzeiro, por volta do ano de 1688. Já no século XX foi colocado nos claustros da Sé o túmulo da religiosa e estigmatizada Irmã Maria Estrela Divina, que era muito aclamada pelo povo.
A Sé de Braga é constituída:
- Pelo Templo Principal – Com um altar dedicado à Virgem Maria, interior dividido entre três naves, com seis tramos e coberturas feitas em madeira, transepto desenvolvido e uma cabeceira cuja abside está rodeada por dois absidíolos. A igreja possui dois órgãos de tubos e é também de destacar o túmulo do Infante D. Afonso, filho de João I de Portugal e a pia batismal de estilo gótico e manuelino.
- Claustro – Construído no século XIX como substituto de um outro que existiu, em estilo gótico, e que no século XVIII começou a ameaçar ruir.
- Carrilhão – Foi inaugurado no século XVII e ao longo dos séculos os Arcebispos de Braga foram acrescentando sinos e tornaram-no num dos maiores do país. Em 1996 foram substituídos 23 sinos e foram reunidos no Tesouro-Museu da Sé de Braga, um museu que tem cerca de 200 destas peças.
- Capela de São Geraldo
- Capela dos Reis
- Capela de Nossa Senhora da Glória
- Capela de Nossa Senhora da Piedade
- Igreja da Misericórdia de Braga