Yama é uma das divindades centrais para as crenças dogmáticas do hinduísmo. Já descrito nos textos sagrados do hinduísmo, as Vedas, o Deus da Morte Hindu terá surgido segundo uma das duas correntes filosóficas hindus, com a morte do primeiro ser humano, e génese do conceito de mortalidade.
Por ter-se tornado o primeiro ser humano a encarar a mortalidade, foi-lhe concedida a regência dos mortos. Juntamente com a sua irmã gémea Yami formaram o primeiro par de humanos. Outra corrente hindu defende que Yama já era um Deus.
Dependendo das suas acções no Plano Material assentes em três pilares kama, artha e dharma, os seres humanos são julgados por Yama aquando da sua morte, merecedores do paraíso ou inferno. É tido como dos mais sábios deuses hindu, movido por um forte sentido de justiça, da qual também é regente. Pela sua boa conduta é muitas vezes associado ao conceito de dharma.
Nas representações hindus, aparece vestido com roupa branca, com pele verde e vermelha, montado num búfalo e com um laço na mão esquerda que puxa as almas do reino dos vivos para o dos mortos.
Embora um dos mais influentes e adorados deuses hindu, está subordinado ao deus Vixnu e deusa Shiva. O poder limitado de Yama fase a Vixnu é visível no relato da morte de Ajamila, um homem que levou uma vida muito pouco regrada e imoral, em condições normais seria condenado ao inferno e mais reencarnações, mas no momento da sua morte invoca o nome de Vixnu, não em referência ao Deus mas ao seu filho mais novo, e consegue atingir o estado superior hindu, o Moksha, sendo libertado de todos os pecados terrenos e do castigo de Yama.
