O Xintoísmo é predominantemente uma religião japonesa. Segundo a Nihon Shukyo Jiten (Enciclopédia de Religiões Japonesas), “a formação xintoísta é quase idêntica à cultura étnica japonesa, e é uma cultura religiosa que jamais foi praticada à parte dessa sociedade étnica”. A influência xintoista foi tão grande no Japão que influenciou os negócios e a cultura japonesa estão agora tão difundidas que deve interessar-nos saber que fatores religiosos moldaram a história do Japão e a personalidade japonesa.
Embora o xintoísmo afirme ter mais de 91.000.000 de membros no Japão, equivalente a cerca de três quartos da população, uma pesquisa revela que apenas 2.000.000 de pessoas, ou 3 por cento da população adulta, realmente professam crer no xintoísmo. Contudo, Sugata Masaaki, pesquisador do xintoísmo, diz: “O xintoísmo está tão inextricavelmente entrançado na contextura do cotidiano japonês que as pessoas mal se dão conta de sua existência. Para os japoneses, é menos uma religião do que um discreto componente ambiental, como o ar que eles respiram.” Mesmo os que afirmam ser apáticos à religião compram amuletos xintoístas visando segurança no tráfego, casam-se segundo a tradição xintoísta e gastam muito dinheiro em festividades xintoístas anuais.
Origem
O nome “xintoísmo” surgiu no sexto século EC para distinguir a religião local do budismo, que estava a introduzir-se no Japão. “Naturalmente, a ‘Religião dos Japoneses’ . . . existia antes da introdução do budismo”, explica Sachiya Hiro, pesquisador de religiões japonesas, “mas era uma religião subconsciente que consistia em costumes e ‘tradições’. Com a introdução do budismo, contudo, as pessoas aperceberam-se de que essas tradições constituíam uma religião japonesa diferente do budismo, que era uma religião estrangeira”.
É difícil assinalar com precisão uma data em que o xintoísmo original, ou a “Religião dos Japoneses”, surgiu. Com o advento do cultivo do arroz em terra irrigada, “a agricultura de terra irrigada necessitava de comunidades bem organizadas e estáveis”, explica a Enciclopédia Kodansha do Japão, “e os rituais agrícolas — que mais tarde desempenharam um papel tão importante no xintoísmo — desenvolveram-se”. Essas primitivas pessoas conceberam e reverenciavam muitos deuses da natureza.
Além dessa reverência, o medo de almas que partiram levou a rituais para apaziguá-las. Isto mais tarde se transformou em adoração de espíritos de ancestrais. Segundo a crença xintoísta, a alma “que partiu” ainda conserva a sua personalidade e fica manchada pela poluição da morte imediatamente após a morte. Quando a pessoa enlutada realiza ritos em memória do falecido, a alma é purificada a ponto de remover toda a malícia, assumindo uma índole pacífica e benevolente. Com o tempo, o espírito ancestral alcança a posição de ancestral, ou guardião, deidade. Notamos assim que a crença na imortalidade da alma é fundamental para ainda outra religião e condiciona as atitudes e as ações dos devotos.
Deuses da natureza e deuses ancestrais eram considerados como espíritos que “flutuavam” e enchiam o ar. Nas festividades, as pessoas invocavam os deuses para que descessem a determinados pontos santificados para a ocasião. Dizia-se que os deuses residiam temporariamente em xintais, objetos de adoração tais como árvores, rochas, espelhos e espadas. Xamãs, ou médiuns espíritas, presidiam rituais para convocar os deuses.
Gradativamente, os “pontos de pouso” dos deuses, que eram temporariamente purificados para as festividades, assumiram uma forma mais permanente. As pessoas construíam santuários para deuses benevolentes, os que pareciam abençoá-las. De início não esculpiam imagens dos deuses, mas adoravam os xintais, onde os espíritos dos deuses alegadamente residiam. Até mesmo um inteiro monte, como o Fuji, podia servir como xintai. Com o tempo, surgiram tantos deuses que os japoneses criaram a expressão yaoyorozu-no-kami, que literalmente significa “oito milhões de deuses” (“kami” significa “deus[es]” ou “deidade[s]”). Essa expressão hoje significa “deuses incontáveis” porque o número de deuses xintoístas está sempre a aumentar.
À medida que os rituais xintoístas passaram a concentrar-se em santuários, cada clã cultuava a sua própria deidade guardiã. Contudo, quando a família imperial unificou a nação, no sétimo século EC, a sua deusa-sol, Amaterasu Omikami, foi elevada à condição de deidade nacional e figura central dos deuses xintoístas. Com o tempo, propôs-se o mito de que o imperador era descendente direto da deusa-sol. Para firmar essa crença, foram compilados dois principais escritos xintoístas, Kojiki e Nihon shoki, no oitavo século EC. Usando mitos que exaltavam os da família imperial como descendentes de deuses, esses livros ajudaram a estabelecer a supremacia dos imperadores.
Religião de Festividades e Rituais
Esses dois livros de mitologia xintoísta, contudo, não eram considerados escrituras inspiradas. Curiosamente, o xintoísmo não tem fundador conhecido, nem um livro religioso. O “xintoísmo é uma religião de uma série de ‘não tem’”, explica Shouichi Saeki, estudioso do xintoísmo. “Não tem doutrinas definidas e não tem teologia detalhada. Praticamente não tem preceitos a serem observados. . . . Embora tenha sido criado numa família que tradicionalmente segue o xintoísmo, não me lembro de ter recebido uma significativa educação religiosa.” Para os xintoístas, as doutrinas, os preceitos e, às vezes, até mesmo o que eles adoram não são importantes. “Até mesmo no mesmo santuário”, diz certo pesquisador xintoísta, “o deus cultuado não raro era trocado por outro e, às vezes, pessoas que adoravam esses deuses e ofereciam orações a eles não percebiam a troca”.
O que, então, é de importância vital para os xintoístas? “Originalmente”, diz certo livro sobre a cultura japonesa, o “xintoísmo considerava os atos que promoviam a harmonia e a subsistência duma pequena comunidade como ‘bons’, e os que impediam isso como ‘maus’”. A harmonia com os deuses, com a natureza e com a comunidade era considerada de valor superlativo. Tudo que rompesse a pacífica harmonia da comunidade era ruim, independente de seu valor moral.
Visto que o xintoísmo não tem doutrinas ou ensinos formais, a sua maneira de promover a harmonia da comunidade é através de rituais e festividades. “O mais importante no xintoísmo”, explica a enciclopédia Nihon Shukyo Jiten, “é se celebramos ou não as festividades”. Festejar juntos em festividades em torno de deuses ancestrais contribuía para um espírito de cooperação entre as pessoas na comunidade cultivadora de arroz. As principais festividades eram, e ainda são, relacionadas com o cultivo do arroz. Na primavera, os aldeões pedem ao “deus dos arrozais” que desça a seu vilarejo e oram por uma boa safra. No outono, agradecem a seus deuses pela colheita. Durante as festividades, eles carregam seus deuses num mikoshi, ou santuário portátil, e têm comunhão de vinho de arroz (sakê) e alimento com os deuses.
Para estar em união com os deuses, contudo, os xintoístas crêem que devem ser limpos e purificados de toda sua impureza moral e dos pecados. É aqui que entram os rituais. Há duas maneiras de purificar uma pessoa ou um objeto. Uma é oharai e a outra misogi. Na oharai, o sacerdote xintoísta agita um ramo da sempre-verde sakaki com papel ou linho amarrado na ponta, para purificar um item ou uma pessoa, ao passo que na misogi usa-se água. Estes rituais de purificação são tão vitais para a religião xintoísta que certo versado japonês diz: “Pode-se seguramente dizer que sem esses rituais o xintoísmo não pode subsistir como religião.”
A Adaptabilidade do Xintoísmo
As festividades e os rituais subsistiram com o xintoísmo, apesar da transformação que a religião xintoísta sofreu ao longo dos anos.Certo pesquisador xintoísta assemelha as mudanças no xintoísmo às mudanças de roupa duma boneca. Quando o budismo foi introduzido, o xintoísmo vestiu-se do ensino budista. Quando as pessoas necessitavam de padrões morais, ele vestiu o confucionismo. O xintoísmo tem sido extremamente adaptável.
A fusão de elementos duma religião em outra, ocorreu cedo na história do xintoísmo. Embora o confucionismo e o taoísmo, conhecidos no Japão como o “Caminho de yin e yang”, já se haviam infiltrado na religião xintoísta, o budismo foi o principal ingrediente a se misturar com o xintoísmo.
Quando o budismo entrou através da China e da Coréia, os japoneses chamaram suas práticas religiosas tradicionais de xintoísmo, ou “caminho dos deuses”. Contudo, com o advento duma nova religião, o Japão ficou dividido quanto a aceitar ou não o budismo. O partido pró-budista insistia: ‘Todos os países vizinhos adoram assim. Por que deveria o Japão ser diferente?’ A facção anti-budista rebatia: ‘Se adorarmos os deuses vizinhos, provocaremos a ira dos nossos próprios deuses.’ Após décadas de discórdia, os pró-budistas venceram. Por volta do fim do sexto século EC, quando o príncipe Shotoku aceitou o budismo, a nova religião já criara raízes.
À medida que o budismo se espalhava a comunidades rurais, encontrou as deidades xintoístas locais, cuja existência estava fortemente entrincheirada na vida diária das pessoas. A fim de coexistirem, as duas religiões tiveram de fazer concessões. Os monges budistas que praticavam a auto disciplina nas montanhas ajudaram a fundir as duas religiões. Como as montanhas eram consideradas moradia das divindades xintoístas, as práticas ascéticas dos monges nas montanhas fizeram surgir a idéia de misturar o budismo com o xintoísmo, o que também levou à construção de jinguji, ou “templos-santuários”. Gradativamente ocorreu uma fusão das duas religiões, à medida que o budismo tomou a iniciativa em formular teorias religiosas.
No ínterim, a crença de que o Japão era uma nação divina criava raízes. Quando os mongóis atacaram o Japão, no século 13, surgiu a crença em kamikaze, literalmente “vento divino”. Duas vezes os mongóis atacaram a ilha de Quiuxu com poderosíssimas esquadras, e em ambas foram impedidos por tempestades. Os japoneses creditaram essas tempestades, ou ventos (kaze), a seus deuses (kami) xintoístas, e isso aumentou grandemente a reputação de seus deuses.
À medida que a confiança nas deidades xintoístas aumentava, elas eram encaradas como sendo os deuses originais, ao passo que os budas (“iluminados”) e os bodisatvas (futuros budas que ajudam outros a conseguir a iluminação) eram encarados apenas como manifestações locais temporárias da divindade. Em resultado desse conflito xintoísmo versus budismo, desenvolveram-se várias escolas do xintoísmo. Algumas enfatizavam o budismo, outras enalteciam o panteão xintoísta, e ainda outras usavam uma posterior forma de confucionismo para adornar seus ensinamentos.
Adoração do Imperador e Xintoísmo Estatal
Após muitos anos de concessões, os teólogos xintoístas concluíram que a sua religião fora aviltada pelo pensamento religioso chinês. Portanto, insistiram num retorno ao antigo modo japonês. Surgiu assim uma nova escola do xintoísmo, conhecida como Xintoísmo da Restauração, tendo a Norinaga Motoori, erudito do século 18, como um dos seus mais notáveis teólogos. Em busca da origem da cultura japonesa, Motoori estudou os clássicos, em especial os escritos xintoístas chamados Kojiki. Ensinou a superioridade da deusa-sol Amaterasu Omikami, mas atribuiu vagamente aos deuses a razão dos fenômenos naturais. Além disso, segundo seu ensino, a providência divina é imprevisível, e é desrespeitoso da parte dos homens tentar entendê-la. Não faça perguntas e seja submisso à providência divina, era seu conceito.
Um dos seus seguidores, Atsutane Hirata, levou avante os conceitos de Norinaga e tentou purificar o xintoísmo, livrá-lo de todas as influências “chinesas”. O que fez Hirata? Ele fundiu o xintoísmo com a apóstata teologia “cristã”! Ligou o Amenominakanushi-no-kami, um deus mencionado no Kojiki, ao Deus do “cristianismo” e descreveu esse deus que preside o universo como tendo dois deuses subordinados, “o Alto-Produtor (Takami-musubi) e o Divino-Produtor (Kami-musubi), que aparentemente representam os princípios masculino e feminino”. (Religions in Japan [Religiões no Japão]) Sim, ele adotou do catolicismo romano o ensino de um deus trino, embora este nunca se tornasse a linha mestra do ensinamento xintoísta. Ter Hirata misturado o chamado cristianismo com o xintoísmo, contudo, acabou enxertando na mentalidade xintoísta a forma do monoteísmo da cristandade.
A teologia de Hirata tornou-se a base para o movimento ‘Reverencie o Imperador’, que levou à derrubada dos ditadores militares feudais, ou xoguns, e à restauração do governo imperial, em 1868. Com o estabelecimento do governo imperial, os discípulos de Hirata foram nomeados como comissários governamentais da adoração xintoísta, e estes promoveram um movimento para fazer do xintoísmo a religião estatal. Sob a então nova constituição, o imperador, encarado como descendente direto da deusa-sol Amaterasu Omikami, era considerado “sagrado e inviolável”. Tornou-se assim o deus supremo do xintoísmo estatal.
Os “Escritos Sagrados” do Xintoísmo
Ao passo que o xintoísmo tinha os seus antigos registos, rituais e orações nos escritos Kojiki, Nihongi e Yengishiki, o xintoísmo estatal necessitava de um livro sagrado. Em 1882, o imperador Meiji baixou o Rescrito Imperial para Soldados e Marujos. Visto ter-se originado do imperador, foi encarado pelos japoneses como escrito sagrado, e tornou-se a base para meditação diária para os homens das forças armadas. Enfatizava que o dever da pessoa de pagar suas dívidas e obrigações para com o deus-imperador estava acima de quaisquer outros que ela tivesse para com quem quer que fosse.
Outra adição aos escritos sagrados do xintoísmo ocorreu quando o imperador baixou o Rescrito Imperial Sobre Educação, em 30 de outubro de 1890. Este “não só lançou os fundamentos para a educação escolar como também tornou-se virtualmente as escrituras sagradas do xintoísmo estatal”, explica Shigeyoshi Murakami, pesquisador do xintoísmo estatal. O rescrito tornou claro que a relação “histórica” entre os míticos ancestrais imperiais e seus súditos era a base da educação.
“Quando eu era menina, o vice-diretor [da escola] segurava uma caixa de madeira ao nível dos olhos e reverentemente a levava à tribuna”, lembra-se Asano Koshino. “O diretor recebia a caixa e tirava o rolo no qual o Rescrito Imperial Sobre Educação estava escrito. Enquanto se lia o rescrito, nós tínhamos de ficar de cabeça curvada até ouvirmos as palavras finais: ‘O Nome de Sua Majestade e Seu selo.’ Ouvimos isso tantas vezes que decoramos o texto.” Até 1945, e por meio de um sistema educacional baseado na mitologia, a inteira nação foi condicionada a dedicar-se ao imperador. O xintoísmo estatal era encarado como a super-religião, ao passo que as outras 13 seitas xintoístas que ensinavam doutrinas diferentes eram relegadas à classificação de seitas do xintoísmo.
Missão Religiosa do Japão — A Conquista do Mundo
O xintoísmo estatal tinha também seu ídolo. “Todas as manhãs, eu batia palmas na direção do sol, o símbolo da deusa Amaterasu Omikami, e daí virava-me para o oriente na direção do Palácio Imperial e adorava o imperador”, lembra-se Masato, um japonês mais velho. O imperador era adorado como deus pelos seus súditos. Era encarado como supremo, política e religiosamente, por descender da deusa-sol. Certo professor universitário japonês declarou: “O Imperador é deus revelado nos homens. Ele é a Deidade manifesta.”
Em resultado, desenvolveu-se o ensinamento de que “o centro deste fenomenal mundo é a terra do Mikado [Imperador]. Deste centro temos de expandir este Grande Espírito em todo o mundo. . . . A expansão do Grande Japão em todo o mundo, e a elevação do inteiro mundo à terra dos Deuses, é o assunto urgente do presente e, ademais, é nosso objetivo eterno e imutável”. (A Filosofia Política do Moderno Xintoísmo, de D. C. Holtom, em inglês) Nada havia ali de separação entre Igreja e Estado!
No seu livro Man’s Religions (As Religiões do Homem) John B. Noss comenta: “Os militares japoneses não tardaram em valer-se desse conceito. Incluíram na sua propaganda de guerra que a conquista era a sagrada missão do Japão. Por certo, de tais palavras podemos ver o resultado lógico de um nacionalismo infundido de todos os valores de religião.” Que tragédia foi semeada para os japoneses e para outros povos, com base principalmente no mito xintoísta da divindade do imperador e na mistura de religião com nacionalismo!
Os japoneses em geral não tinham outra alternativa senão adorar o imperador sob o xintoísmo estatal e seu sistema imperial. O ensino de Norinaga Motoori de ‘nada perguntar, mas submeter-se à providência divina’, permeava e controlava o pensamento japonês. Por volta de 1941, a inteira nação foi mobilizada no esforço de guerra da Segunda Guerra Mundial sob o estandarte do xintoísmo estatal e em dedicação ao “deus-homem vivo”. ‘O Japão é uma nação divina’, pensavam as pessoas, ‘e o kamikaze, o vento divino, soprará quando houver uma crise’. Soldados e as suas famílias pediam aos seus deuses guardiães pelo sucesso na guerra.
Quando a nação “divina” foi derrotada em 1945, sob o duplo golpe da explosão de aniquilação atômica de Hiroxima e grande parte de Nagasaki, o xintoísmo enfrentou uma grave crise. Da noite para o dia, o supostamente invencível governante divino Hiroíto tornou-se simplesmente o derrotado imperador humano. A fé japonesa foi abalada. O kamikaze havia falhado à nação. Diz a enciclopédia Nihon Shukyo Jiten: “Uma das razões foi o desapontamento da nação por ser traída. . . . Pior ainda, o mundo xintoísta não forneceu uma explanação, oriunda da religião e apropriada, das dúvidas que resultaram da [derrota]. Assim, em matéria de religião, a imatura reação: ‘não existe deus nem buda’ passou a ser a tendência geral.”
O calendário japonês está repleto de festividades religiosas, ou matsuri. As seguintes são algumas das principais:
▪ Sho-gatsu, ou Festividade do Ano-Novo, 1-3 de janeiro.
▪ Setsubun, lançam-se grãos de soja dentro e fora das casas, bradando: “Saiam os demónios, entre a boa sorte”; 3 de fevereiro.
▪ Hina Matsuri, ou Festividade das Bonecas, para meninas, em 3 de março. Faz-se uma exposição de bonecas, retratando uma antiga família imperial.
▪ Festividade dos Meninos, em 5 de maio; Koi-nobori (representações de carpas simbolizando a força) presas a postes tremulam ao vento.
▪ Tsukimi, admira-se a lua cheia de meados do outono, enquanto se oferece bolinhos de arroz e primícias de colheitas.
▪ Kanname-sai, ou a oferta de primícias do arroz pelo imperador, em outubro.
▪ Niiname-sai é celebrada pela família imperial em novembro, quando o imperador, que preside como sumo sacerdote do xintoísmo imperial, prova as primícias do arroz.
▪ Shichi-go-san, que significa “sete-cinco-três”, celebrada por famílias xintoístas em 15 de novembro. Sete, cinco e três são encarados como importantes anos de transição; crianças trajando coloridos quimonos visitam o santuário da família.
▪ Celebram-se também muitas festividades budistas, incluindo o natalício de Buda, em 8 de abril, e a Festividade de Obon, em 15 de julho, que termina com lanternas postas a flutuar no mar ou em rios “para guiar os espíritos ancestrais de volta ao outro mundo”.