“Ciclope” (do grego antigo Κύκλωψ, que, em português, significa “olho redondo”) foi o nome atribuído, na mitologia grega, a cada um dos ferreiros do deus Vulcano. Estes eram gigantes fabulosos que tinham apenas um olho localizado no meio da testa.
Ainda segundo a mitologia grega, estes gigantes dividiam-se em três grupos, a saber: os ciclopes urânios, ou seja, os filhos de Úrano e de Gaia, que presidiam aos fenómenos atmosféricos e fabricavam, sobretudo, os raios para os deuses, os ciclopes sicilianos1, pastores algo agressivos devido à sua antropofagia, que habitavam a Sicília e auxiliavam Hefesto na forja e, por último, os ciclopes construtores, mais pacíficos, aos quais foi atribuída a construção de grandes monumentos. Por este motivo eram, também designados “ciclópicos”.
Conta a lenda que os ciclopes foram mortos pelo deus Apolo que, deste modo, vingara a morte do seu filho Esculápio, que havia sido morto por um raio a pedido de Zeus.
1 Este tipo de ciclopes é retratado na grandiosa «Odisseia», de Homero, sendo Polifemo o mais famoso de todos.