Cristianismo (Conceito, Definição, Significado, O que é)

O que é o Cristianismo: O cristianismo é um religião monoteísta baseada num conjunto de crenças ensinadas por Jesus de Nazaré e mais tarde pelos apóstolos, que afirma levar a…

O que é o Cristianismo

O cristianismo é um religião monoteísta baseada num conjunto de crenças ensinadas por Jesus de Nazaré e mais tarde pelos apóstolos, que afirma levar a humanidade para mais próximo de Deus e que acredita em Jesus como Cristo, o Messias, Filho de Deus e Salvador. Apesar de criada a partir de um tronco comum, oCristianismo cristianismo registou dois grandes cismas, que deram origem às três grandes vertentes existentes atualmente: o Catolicismo Romano (subordinado ao Papa), o Ortodoxismo Romano (resultante do Grande Cisma de 1054) e o Protestantismo (surgido com a Reforma do séc. XVI e que se encontra divido em diversos grupos).

Oficialmente o Cristianismo teve início em Jerusalém, no ano 33 d.C., no dia de Pentecostes, o dia em que o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos, a Virgem Maria e outras pessoas que estavam reunidos no cenáculo em oração para comemorar o dia das colheitas. Nesse dia, um domingo, os seguidores de Jesus estavam reunidos numa sala de Sobrado, quando repentinamente existiu um ruído. De acordo com o livro Bíblico de Atos dos Apóstolos, houve nesse dia um derramamento de espírito santo que habilitou os cristãos em falar em idiomas diferentes. De acordo com Lucas, estavam presentes pessoas de cerca de 15 lugares diferentes, entre eles partos, medos, elamitas, mesopotâmicos, judeus, capadócios, frígios, egípcios, líbios, cirenenses, romanos, cretenses e árabes). Vários historiadores, como por exemplo Flávio Josefo confirmam que era comum estarem presentes pessoas de tantos lugares do império romano para as festividades judaicas. Este acontecimento, de acordo com o apóstolo Pedro, ocorreu por volta das 9 horas da manhã. Durante esse dia, o número de cristãos passou de 120 para mais de 3000 e nos meses seguintes esse número continuou a aumentar. Estes primeiros cristãos reuniam-se em casas, onde celebravam a ‘partilha do pão’ em memória da última refeição tomada por Jesus e administravam o batismo aos novos convertidos. Estas comunidades tinham uma estrutura composta por homens mais velhos conhecidos como Anciãos, Superintendentes ou Bispos (tradução para português de expressões gregas como epí-sko-pos).

A visão monoteísta do mundo, a promessa de vida eterna e o esforço evangelizador dos primeiros líderes cristãos, com destaque para os apóstolos Paulo e Pedro, encontraram um terreno fértil no Império Romano, e em poucas dezenas de anos espalhou-se por todo o império. Este processo não foi contudo fácil para os primeiros cristãos: no início foram os líderes judeus que se sentiam ameaçados pela nova religião e depois os romanos, que levaram a cabo perseguições e por vezes grandes massacres de cristãos, destacando-se o tempo do imperador Nero. Apesar disso, o cristianismo vai crescendo e consolidando-se. Este processo de consolidação da nova religião culmina com a legalização e depois a conversão do imperador Constantino no século IV, seguindo-se neste mesmo século a proibição dos cultos pagãos e a proclamação do cristianismo como religião oficial do Império Romano pelo imperador Teodósio I.

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