A Crinolina, surge por volta de 1840, quando o “romântico” impõe que a moda era usar saias cada vez mais largas e volumosas.
A crinolina juntamente com o espartilho, deixaram a sua marca no guarda-roupa da época vitoriana. Tratava-se de uma armação feita inicialmente de forma artesanal com crina de cavalo e linho, materiais que inspiraram o seu nome, mas, a partir de 1856 passaram a ser produzidas pela indústria utilizando tirantes e finos arames de aço.
Em 1856, com a invenção das primeiras crinolinas de aço, libertou um pouco o peso das anáguas e aumentou o volume das saias.
A crinolina consistia em finas tiras e arcos, interligados entre si com fitas de tecido, para construir uma estrutura rígida de forma cónica e circular de aros de metal, que era usada por baixo das saias das senhoras para lhes dar mais volume, deixando assim de parte a necessidade de usar um numero excessivo de anágua.
Estas crinolinas mais industriais eram uma armação enorme, que permitiam mais liberdade de movimento às mulheres e o volume que atingiam representavam o máximo de prestigio e esplendor da Moda Victoria.
Seu uso marca o momento em que surge a indústria da moda propriamente dita, sendo este o primeiro modismo que poderíamos chamar de “universal” e apesar disso, e de ter sido umas das peças de vestuário fundamentais do século XIX, por volta de 1870, a crinolina acaba por ser abandonada e substituída por uma estrutura muito mais compacta e confortável, que conferia volume apenas à zona das ancas, as chamadas ‘anquinhas’.