Guerras da Restauração

Olhar sobre as Guerras da Restauração entre Portugal e Espanha

As Guerras de Restauração dizem respeito às guerras travadas entre Portugal e Espanha após a Revolução de 1 de dezembro de 1640. O intuito foi, sobretudo, consolidar o poder nacional e precaver a invasão castelhana.

Estas guerras desenrolaram-se em vários períodos: no primeiro, que durou de 1641 a 1646, visto que as forças militares espanholas encontravam-se na Guerra dos Trinta Anos nos primeiros três anos, as duas frentes encontraram-se apenas esporadicamente e os eventos não passaram de leves escaramuças de fronteira. Já em 1644, os portugueses decidiram invadir o país vizinho e obtiveram uma grande vitória na batalha do Montijo.

Num segundo momento, de 1646 a 1656, a Espanha continuava ainda a enfrentar outros inimigos e, neste sentido, não tinha meios para canalizar tropas em número suficiente para as lutas com Portugal.

O terceiro período, que durou de 1657 a 1659, ficou marcado pela derrota dos espanhóis nas linhas de Elvas.

Por último, no quarto período, de 1660 a 1668, a Espanha, tendo conseguido a paz com França, voltou-se em força contra Portugal, tendo a sua primeira investida ocorrido no reinado de D. Afonso IV, mais precisamente em 1663, quando conquistaram várias regiões do Alentejo. No entanto, quando os espanhóis se preparavam para marchar sobre Lisboa, os portugueses derrotaram-nos na batalha do Ameixial. No ano seguinte, Portugal venceu a batalha de Castelo Rodrigo e, em 1665, a batalha de Montes Claros.

Este período conturbado de guerras conheceu, então, o seu fim em 1668, ano em que foi assinado um tratado de paz, tendo a Espanha reconhecido a independência de Portugal.

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