Os Teutões assim como a generalidade dos povos bárbaros não possuíam registos históricos escritos que permitam um estudo exacto da sua História. É necessário recorrer a escavações arqueológicas, e respectivas descobertas para compreender este povo. Os únicos registos escritos sobre estes povos chegaram aos nossos dias, através de relatos e descrições romanas.
Originalmente os Teutões são da Península da Jutlândia, actualmente Dinamarca e Norte da Alemanha. Em data que a historiografia não consegue precisar, migram juntamente com outros povos para a Gália por volta de 120 a. C., onde permanecem até 102 a. C., quando são derrotados e expulsos da Gália pelo general romano Caio Mário.
Esta migração para o sul da Europa, e choque com a potência em expansão, na época ainda Republica de Roma, deu-se por iniciativa do governante Teutão, Teutobod. As razões para a migração perderam-se na História, mas podem estar relacionadas com alterações climáticas que dificultavam ainda mais a vida no Norte da Europa.
Os Teutões conseguiram uma vitória inicial contra os romanos na Batalha de Arausio em 105 a. C., mas volvidos três anos são derrotados por Caio Mário na Batalha de Aquae Sextiae, o Rei Teutobod é aprisionado, milhares são mortos, outros escravizados e muitos abandonam a Gália e estabelecem-se em torno do Rio Meno na Alemanha Central.
Segundo os relatos de Valerius Maximus, cerca de trezentas mulheres teriam de ser entregues aos romanos como compensação pelo conflito, em jeito de última rebelião contra os Romanos, assassinam os seus filhos e em seguida cometem suicídio.
Os Teutões foram um dos primeiros povos bárbaros a entrar em contacto com o expansionismo e brutalidade romana.