Filha do grão-duque da Toscânia, Francisco I, e de Joana de Habsburgo, Maria de Médicis (1573 – 1642) foi uma rainha francesa pelo seu casamento com Henrique IV de França.
No entanto, pouco tempo após se ter consumado o matrimónio, o rei foi assassinado e Maria de Médicis foi, então, nomeada regente, pois o príncipe herdeiro, Luís XIII, tinha apenas nove anos. Este seu período de regência, porém, não fora pacífico, na medida em que foi pautado não só por várias revoltas organizadas por parte da nobreza, mas também por contendas com o seu filho que, na verdade, conseguiu que a rainha fosse exilada em Blois.
Em 1620, quando regressou à corte, contribuiu para a ascensão do Cardeal de Richelieu, mas, passado pouco tempo, cobiçosa do poder deste último, tentou, em vão, destituí-lo. Foi, então, encarcerada e morreu exilada em Colónia.
Maria de Médicis foi ainda protetora das Artes, pois mandou, a título de exemplo, construir o Palácio de Luxemburgo.