Louis Braille (1809 – 1852) foi um notável pedagogo francês do século XIX.
Aos três de anos de idade, na consequência de um acidente enquanto brincava na oficina do seu pai, ficou cego de olho, acabando, uns anos mais tarde, por cegar do outro devido a uma infeção.
Depois de ter feito os seus estudos com excelentes resultados numa escola para jovens cegos, logo se tornou professor nessa mesma instituição.
Notabilizou-se, depois, em 1829, por ter melhorado o sistema já existente de Charles Barbier para cegos, o qual consistia em transcrever apenas os sons e não o alfabeto, e inventado, em parceria com Pierre-François-Victor Foucault, um novo alfabeto em que as letras, diversos símbolos e algarismos são representados através de seis pontos em relevo, sendo estes organizados em duas colunas de três e que podem ser lidos através do tato.
Estes caracteres também foram aplicados à notação musical, à estenografia ou ao cálculo.
Devido à sua invenção, o alfabeto Braille universalizou-se, revolucionando a educação dos cegos.