Cristóvão Colombo foi um célebre navegador do século XV. Tem-se especulado bastante, por entre os historiadores, acerca da sua possível origem. Acredita-se que tenha nascido em Génova e parece que chegou a Portugal em 1476, como náufrago de um navio mercante.
Em 1478, casou com uma portuguesa e, durante vários anos, viveu entre a cidade de Lisboa e a ilha da Madeira. Entretanto, foi aperfeiçoando os seus conhecimentos de náutica e, levado pela sua audácia, curiosidade e espírito aventureiro, ao ouvir falar nas ilhas ocidentais que, até então, tinham sido apenas avistadas, o seu sonho de descobrir o Ocidente começou a ganhar forma.
Em 1484, apresentou, então, o seu projeto de tentar alcançar o oriente asiático navegando para Ocidente a D. João II, mas este recusara patrociná-lo. Nos finais de 1485, decidiu pedir apoio a Espanha e partiu com uma frota de três navios, confiante que iria descobrir um mundo novo. Embora a viagem tenha sido algo acidentada, em outubro desse mesmo ano, os marinheiros avistaram primeiro São Salvador e, depois, Cuba e Haiti.
De regresso a Espanha, são-lhe atribuídos os cargos de Almirante do Mar Oceano e Vice-Rei das Índias (que foi o nome atribuído às terras ocidentais) como recompensa pelas suas descobertas.
No ano seguinte, Cristóvão Colombo partiu novamente e descobriu e explorou novas terras, como foi o caso de Porto Rico e da Jamaica.
Na sua terceira viagem, empreendida em 1948, costeou grande parte da América Meridional e, em 1502, data da sua última viagem, descobriu a costa da Verágua. Contudo, foi expulso do Haiti pelos seus companheiros, pois consta que Colombo não administrara do melhor modo as colónias e a corte também contestava a sua autonomia.
Cristóvão Colombo, desgostoso e na miséria, faleceu quatro anos depois em Valladolid.