Primavera Brasileira – protestos 2013

A primavera brasileira foi um grande período de protestos que ocorreu em 2013, durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

A primavera brasileira se trata de um conjunto de protestos que ocorreu em 2013. Basicamente foi uma grande onda de protestos e manifestações que tomaram conta do país a partir de junho de 2013. O movimento levou milhões de pessoas às ruas, avenidas e rodovias das principais cidades e capitais.

Origem da primavera brasileira

Em um primeiro momento, a primavera brasileira surgiu como fruto da ideologia em prol do passe livre no transporte coletivo. Os manifestantes exigiam a revogação do reajuste das tarifas de ônibus e metrô nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, entre outras.

No Brasil, o valor do transporte coletivo é decretado por cada município, mas também é de responsabilidade do governo do Estados. Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff, na época, se mostrou em a favor dos protestos.

Porém, outras reivindicações começaram a aparecer logo. A primeira manifestação registada aconteceu no dia 6 de junho. O movimento Passe Livre de São Paulo reuniu cerca de quatro mil pessoas na Avenida Paulista.

O protesto foi violentamente reprimido pela Polícia Militar, que utilizou gás lacrimogêneo e balas de borracha para conter os manifestantes. Os média tradicionais não divulgaram muito essa questão, o que revoltou ainda mais a população.

A primavera brasileira continuou nos dias subsequentes, e se tornou cada vez mais agressiva. As manifestações resultaram na prisão de civis e na repressão ao trabalho da imprensa alternativa.

primavera brasileira

Imprensa e a primavera brasileira

Nos primeiros dias de protestos, a média e os governantes estatais rotularam as manifestações como atos de vandalismo, com reivindicações vazias e sem propósito. Isso inflamou os ânimos, fazendo com que muitas pessoas se revoltassem também com a política e a corrupção. Este foi a primeira grande crise do governo Dilma.

Em determinado momento dos protestos, alguns jornalistas freelancers foram agredidos e feridos por balas de borracha. E a primavera brasileira atingiu um nível mundial.

Muitos média de outros países começaram a prestar atenção no que se passava na América Latina. Os protestos ganharam repercussão internacional e brasileiros que vivem no exterior começaram a apoiar as manifestações.

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Copa das Confederações

No dia 15 de junho, na abertura da Copa das Confederações, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada. Os protestos continuaram e se intensificaram depois do começo da competição. A primavera brasileira, então, reuniu milhares de pessoas nos arredores dos estádios.

No dia 16 de junho, a comunidade brasileira realizou protestos da primavera brasileira na Irlanda, Inglaterra e nos Estados Unidos. Com o passar do tempo, os atos de vandalismo passaram a ser mais frequentes nas manifestações. Os prédios da prefeitura de São Paulo, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e o Palácio do Itamaraty, em Brasília, foram alvos de depredações.

No dia 18 de junho, a presidente Dilma Rousseff anunciou o diálogo com os manifestantes e os governantes de São Paulo iniciaram as negociações com o Movimento Passe Livre. Já no dia 20 de junho, a capital paulista e mais seis cidades brasileiras anunciaram a redução no preço das passagens.

Mesmo assim, a primavera brasileira não teve fim. Muitas pessoas seguiram indo às ruas até o final do ano por diversos motivos.

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References:

Estadão

Carta Capital

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