Nome | Herodes I |
Cognome | O Grande |
Filiação | Antípater e Cipros |
Governo | Palestina (A mando de Roma) |
Esposa | Mariamne |
Religião | Judaica |
Filhos | Antípater, Alexandre, Aristóbulo IV, Salampsio |
Herodes II, Herodes Antipas, Herodes Arquelau,
Olympias, Herodes, Filipe AntípaterReinado 37 A.C – 1 A.C ????NascimentoCerca 73 A.C.Morte Cerca 1 A.C
Herodes refere-se ao nome de uma família de governantes que governavam sobre a Judéia. Eles eram idumeus, portanto Edomitas, o que fazia deles familiares distantes dos judeus (Edom era o nome do
irmão gémeo de Jacó – patriarca de Israel e que deu o nome ao povo). Nominalmente todos eles eram judeus. Isto aconteceu porque anteriormente João Hircano havia imposto a circuncisão e a religião judaica aos idumeus. Grande parte da história dos Herodes está contida na obra de Flávio Josefo. Além disso, existem menções breves na Bíblia sobre eles.
O progenitor dos Herodes era Antípater (Antipas) I, a quem Alexandre Janeu, o rei asmoneu (macabeu), fizera governador da Iduméia. O filho de Antípater, era também chamado Antípater, ou Antipas, e era o pai de Herodes, o Grande. Josefo relata que o historiador Nicolau de Damasco diz que Antípater (II) era da estirpe dos principais judeus que saíram de Babilónia para a terra de Judá. Mas, Josefo diz que a afirmação de Nicolau servia apenas para agradar a Herodes, que realmente era edomita, tanto por parte do pai como por parte da mãe.
Antípater II, era um homem muito rico e estava envolvido na política e em intrigas, e tinha grandes ambições para os seus filhos. Apoiou João Hircano II, filho de Alexandre Janeu e Salomé Alexandra, contra Aristóbulo, irmão de Hircano, para a posição de sumo sacerdote e rei judeu. Na realidade, porém, Antípater empenhava-se ambiciosamente em proveito próprio, e por fim recebeu de Júlio César a cidadania romana e o cargo de governador da Judéia. Antípater designou Fasel, seu primeiro filho, governador de Jerusalém, e outro filho, Herodes, governador da Galiléia. Sua carreira terminou quando foi envenenado por um assassino.
Herodes I ou Herodes o Grande, era o segundo filho de Antípater II com a sua esposa Cipros. A sua breve aparição na Bíblia relata-o como uma pessoa de carácter inescrupoloso, ardiloso, suspeito, imoral, cruel e assassino. Os relatos sobre ele existentes na história confirmam estes traços de personalidade. Era contudo um excelente diplomata e era oportunista, qualidades destacadas também no seu pai. Além disso, mostrou uma ótima capacidade de organização militar, e segundo Josefo tinha grande força física, e era perito em manejar cavalos e em usar dardo e arco (The Jewish War, I , 429 e 430 [xii]). A sua qualidade mais preemente era a sua habilidade como construtor (que redundou na reconstrução do templo de Jerusalém).
Herodes distinguiu-se primeiro como governador da Galiléia. Ele livrou este território dos bandos de assaltantes. Todavia, certos judeus invejosos, junto com as mães de assaltantes mortos, incitaram Hircano II (então o sumo sacerdote) a convocar Herodes perante o Sinédrio, sob a acusação de que ele adiantara a este corpo por executar sumariamente os assaltantes, em vez de levá-los primeiro ao julgamento. Herodes acatou esta convocação, mas impudente e desrespeitosamente compareceu com uma escolta, embora ele, como professo prosélito, estivesse sujeito a este tribunal. Por causa deste insulto à suprema corte judaica, ele incorreu na ira dos juízes. Segundo Josefo, um único juiz, chamado Samaías (Simeão), foi intrépido o bastante para se levantar e falar, e predisse que, se Herodes escapasse da punição, ele, com o tempo, mataria os que o julgavam. Mas Hircano era um homem passivo, indeciso. Sob a pressão da intimidação de Herodes, acompanhada duma carta de Sexto César (parente de Júlio César, e então presidente da Síria), que ameaçava Hircano se não negasse provimento às acusações, Hircano cedeu. (Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), XIV, 168-176 (ix, 4)).
Herodes sucedeu ao seu pai, e, por volta de 39 AEC, foi feito rei da grande Judéia, por designação do
senado romano; mas só pôde firmar-se de fato como rei três anos depois, quando tomou Jerusalém e depôs Antígono, filho de Aristóbulo. Depois desta vitória, Herodes tomou medidas para manter a sua posição por persuadir o romano Marco António a matar Antígono, e por caçar os principais membros do partido de Antígono, ao todo 45 homens, e matá-los. Dentre os principais fariseus, ele poupou apenas Samaías e Pólio, porque, por fim, matou até mesmo João Hircano II, alguns anos mais tarde. Por assassinar aqueles que o julgaram, cumpriu a predição de Samaías.
Sempre político astuto, Herodes acreditava que os seus melhores interesses residiam em apoiar Roma. Mas, ele tinha de ser muito diplomático, frequentemente mudou de lado, para acompanhar a situação mutável dos governantes romanos. Por ser amigo íntimo de Sexto, Herodes primeiro apoiou Júlio César, e depois se aliou a Cássio, assassino de César. Conseguiu obter o favor de Marco António, inimigo de Cássio e vingador de César, parcialmente por meio de grandes subornos. Mais tarde, quando Otávio (Augusto César) derrotou António na batalha de Áccio, Herodes astutamente obteve o perdão de Augusto por ter apoiado António, e depois reteve a amizade de Augusto. Por apoiar Roma e por seu liberal uso de dinheiro como presentes para os césares, junto com sua linguagem macia, Herodes sempre saiu-se bem quando queixas ou acusações contra ele eram levadas a Roma por judeus ou por outros, às vezes por membros da sua própria família.
Como governador da Galiléia, Herodes exerceu seu primeiro domínio. Cássio fizera dele governador da Coele-Síria. Mais tarde, o senado romano, pela recomendação de António, fez dele o rei da Judéia. A isto o Imperador Augusto acrescentou então Samaria, Gadara, Gaza e Jope, depois as regiões de Traconítis, Batanéia, Auranítis e Peréia, uma região ao leste do Jordão, correspondendo aproximadamente à Gileade. A Iduméia também estava sob o seu domínio.
No que se refere às construções feitas por Herodes, a mais notável é a reconstrução do templo de Zorobabel, em Jerusalém, especialmente do ponto de vista bíblico. Foi construído a um enorme custo, e é descrito por Josefo como realmente magnífico. (Jewish Antiquities, XV, 395, 396 [xi, 3]) Os judeus, por odiarem Herodes e suspeitarem dele, não lhe permitiram derrubar primeiro o templo existente, mas ele teve de reunir os materiais de construção e tê-los no canteiro de obras antes de poder começar a demolição. Segundo Josefo, o santuário do templo foi reconstruído em 18 meses. (Jewish Antiquities, XV, 421 [xi, 6]) Outros edifícios principais foram erigidos em oito anos. Mas, em 30 EC, os judeus declararam que o templo foi construído em 46 anos. Esta declaração foi feita durante uma conversa com Jesus Cristo perto da época da primeira Páscoa após o batismo de Jesus. (Evangelho Segundo João 2:13-20) Segundo Josefo (Jewish Antiquities, XV, 380 [xi, 1]), esta obra começou no 18.° ano do reinado de Herodes. Calculado do modo que os judeus encaravam os anos de reinado dos seus reis, isto poderia significar 18/17 AEC. Na realidade, a obra do templo continuou na forma de anexos, e assim por diante, até seis anos antes da sua destruição em 70 EC.
Herodes foi também responsável pela construção de teatros, anfiteatros, hipódromos, cidadelas, fortalezas, palácios, jardins, templos em honra de César, aquedutos, monumentos e até mesmo cidades. A estas cidades deu o seu próprio nome, o de parentes ou o de imperadores de Roma. Construiu um porto artificial em Cesaréia, que rivalizava com o porto marítimo de Tiro. Segundo Josefo, assentaram-se na água enormes pedras a uma profundidade de 36 m, para construir um molhe de uns 60 m de largura. (Jewish Antiquities, XV, 334, 335 [ix, 6]) Herodes reconstruiu as fortalezas de Antónia e de Massada, sendo esta última a mais magnífica. Suas construções eram feitas em cidades tão afastadas como Antioquia da Síria, e Rodes (na ilha do mesmo nome).
Herodes era extremamente pródigo nas suas recepções e liberal com presentes, especialmente para dignitários romanos. Uma das principais queixas dos judeus contra ele era a sua construção de anfiteatros, tais como aquele em Cesaréia, onde realizava jogos gregos e romanos, inclusive corridas de carros, lutas de gladiadores, homens a lutar com feras, e outras festividades pagãs. Ele estava tão interessado em manter vivos os Jogos Olímpicos que, enquanto estava na Grécia, numa viagem a Roma, tornou-se até mesmo um dos combatentes. Daí ele doou uma grande soma de dinheiro para perpetuar os jogos, bem como, incidentalmente, seu próprio nome. Por ser ele nominalmente judeu, chamava os judeus de “meus patrícios”, e aqueles que tinham retornado de Babilónia para construir o templo de Zorobabel, de “meus pais”. Não obstante, seu proceder na vida era de completa negação da sua afirmação de ser servo de Jeová Deus.
Praticamente toda a família dos Herodes era ambiciosa, suspeitosa, crassamente imoral e problemática. Herodes enfrentou as maiores dificuldades e pesares na sua própria família. A Sua mãe Cipros e sua irmã Salomé constantemente agravavam a situação. Herodes havia-se casado com Mariamne (I), neta de Hircano II e filha de Alexandre, o qual era filho de Aristóbulo. Ela era uma mulher muito bela, e Herodes a amava muito, mas surgiu ódio entre ela, e a mãe e a irmã de Herodes. Herodes era constantemente invejoso, e suspeitava que membros da sua família, especialmente os seus filhos, tramavam contra ele; e em alguns casos, a sua suspeita era justificada. Sua cobiça de poder e suas suspeitas induziram-no então a causar o assassinato da sua esposa Mariamne, de três dos seus filhos, do irmão e do avô (Hircano) da sua esposa, de diversos dos que haviam sido seus melhores amigos, e de muitos outros. Recorria a torturas para arrancar confissões de quem quer que ele suspeitasse ter informações que confirmariam as suas suspeitas.
Ele tentou apaziguar os judeus com a reconstrução do templo e por dar-lhes as coisas necessárias em épocas de fome. Ocasionalmente, aliviou os impostos de alguns dos seus súditos. Conseguiu até mesmo que Augusto concedesse aos judeus privilégios em diversas partes do mundo. Mas a sua tirania e sua crueldade excediam isso, e, durante a maior parte do seu domínio, ele tinha dificuldades com os judeus.
É bem possível que Herodes, por causa da vida licenciosa que levava, por fim padecesse de uma doença repugnante, acompanhada por febre, e, segundo Josefo, “uma coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropisia, inflamação do abdome e gangrena nos órgãos genitais, resultando em vermes, além de asma, com grande dificuldade de respiração, e convulsões em todos os membros”. — The Jewish War, I, 656 (xxxiii, 5).
Foi durante a sua doença fatal que ele ordenou o assassinato de seu ardiloso filho Antípater. Também, sabendo que os judeus se alegrariam de saber da sua morte, Herodes ordenou que os mais ilustres homens da nação judaica se reunissem num lugar chamado Hipódromo, em Jericó, e ali os trancafiou. Daí ele deu ordens aos achegados a ele para que, quando falecesse, a notícia da sua morte só fosse anunciada depois de estes líderes judaicos terem sido mortos. Então, disse ele, toda família na Judéia certamente choraria no seu sepultamento. Esta ordem nunca foi executada. Salomé, irmã de Herodes, e o seu marido Alexas libertaram esses homens e os mandaram para casa.
Herodes faleceu à idade de aproximadamente 70 anos. Havia feito um testamento onde designou o seu filho Antipas como sucessor, mas, pouco antes da sua morte, acrescentou um codicilo, ou fez um novo testamento, no qual designou Arquelau para este cargo. Arquelau foi reconhecido como rei pelo povo e pelo exército (a Bíblia diz que José, pai adotivo de Jesus, soube que “Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes”; Mateus 2:22). Mas a ação foi contestada por Antipas. Depois de uma audiência a respeito do assunto em Roma, Augusto César apoiou Arquelau. No entanto, constituiu Arquelau em etnarca e dividiu o território anteriormente governado por Herodes: metade para Arquelau; da outra metade, concedeu-se uma parte a Ântipas e outra a Filipe, dois dos outros filhos de Herodes.
O relato bíblico sobre a matança ordenada por Herodes, de todos os menininhos de até dois anos de idade em Belém e nos seus distritos, está em harmonia com outros relatos históricos sobre Herodes e sua índole iníqua. Isto ocorreu pouco antes da morte de Herodes, porque Jesus escapou por ser levado pelos pais ao Egito, mas eles retornaram e se estabeleceram na Galiléia após o falecimento de Herodes. Estes dois eventos foram preditos por Jeová por meio dos seus profetas Jeremias e Oséias.
Surge um problema com respeito a quando Herodes morreu. Alguns cronologistas sustentam que ele morreu no ano 5 ou 4 AEC. A cronologia deles baseia-se em grande parte na história de Josefo. Ao datar quando Roma designou Herodes para ser rei, Josefo usa uma “datação consular”, isto é, localiza o evento como ocorrido durante o governo de certos cônsules romanos. Segundo esta, a designação de Herodes como rei ocorreu em 40 AEC, mas os dados de outro historiador, Apiano, colocariam o evento em 39 AEC. Pelo mesmo método, Josefo situa a captura de Jerusalém por Herodes em 37 AEC, mas ele diz também que ela ocorreu 27 anos depois da captura da cidade por Pompeu (que ocorreu em 63 AEC). (Jewish Antiquities, XIV, 487, 488 [xvi, 4]) Sua referência a este último evento situaria a data em que Herodes tomou Jerusalém em 36 AEC. Ora, Josefo diz que Herodes faleceu 37 anos depois de ter sido designado rei pelos romanos, e 34 anos depois de tomar Jerusalém. (Jewish Antiquities, XVII, 190, 191 [viii, 1]) Isto indicaria que a data do seu falecimento era o ano 2 ou talvez 1 AEC.
O historiador judeu Josefo talvez tenha contado os reinados dos reis da Judéia pelo método dos anos de acessão, como se fazia com os reis da linhagem de Davi. Se Herodes foi designado rei, por Roma, em 40 AEC, o seu primeiro ano de reinado se estendeu do nisã de 39 ao nisã de 38 AEC; de modo similar, se for contado a partir da sua captura de Jerusalém, em 37 (ou 36) AEC, o primeiro ano do seu reinado começou no nisã de 36 (ou 35) AEC. Portanto, se for como Josefo diz, que Herodes faleceu 34 anos depois de capturar Jerusalém, e se estes anos, em cada caso, forem contados segundo o ano de reinado, sua morte pode ter ocorrido em 1 AEC. Num argumento neste sentido, apresentado em The Journal of Theological Studies (A Revista de Estudos Teológicos), W. E. Filmer escreve que a evidência dada pela tradição judaica indica que a morte de Herodes ocorreu em 2 de sebate (o mês de sebate cai em janeiro-fevereiro de nosso calendário).
Segundo Josefo, Herodes morreu pouco depois dum eclipse lunar e antes duma Páscoa. (Jewish Antiquities, XVII, 167 [vi, 4]; 213 [ix, 3]) Visto que houve um eclipse em 11 de março de 4 AEC (13 de março, calendário juliano), alguns chegaram à conclusão de que este era o eclipse a que Josefo se referiu.
Por outro lado, houve um eclipse total da lua em 1 AEC, uns três meses antes da Páscoa, ao passo que aquele em 4 AEC foi apenas parcial. O eclipse total em 1 AEC ocorreu em 8 de janeiro (10 de janeiro, calendário juliano), 18 dias antes de 2 de sebate, dia tradicional da morte de Herodes. Outro eclipse (parcial) ocorreu em 27 de dezembro de 1 AEC (29 de dezembro, calendário juliano).
Outra forma de cálculo gira em torno da idade de Herodes quando morreu. Josefo diz que ele tinha cerca de 70 anos. Diz que, quando Herodes recebeu sua nomeação como governador da Galiléia (que em geral é datada em 47 AEC), ele tinha 15 anos de idade; mas os peritos entendem tratar-se dum erro, evidentemente devendo ser 25 anos. (Jewish Antiquities, XVII, 148 [vi, 1] XIV, 158 [ix, 2]) Concordemente, a morte de Herodes ocorreu em 2 ou 1 AEC. Temos de lembrar-nos, porém, de que Josefo é muitas vezes incoerente na sua datação de eventos, e, portanto, não é a fonte mais fidedigna.
O apóstolo Mateus nos conta que, depois de Jesus ter nascido em Belém “nos dias de Herodes, o rei”, vieram a Jerusalém astrólogos das partes orientais, dizendo que viram a estrela dele quando estavam no Oriente. Isto imediatamente suscitou os temores e as suspeitas de Herodes, e ele averiguou dos principais sacerdotes e dos escribas que o Cristo havia de nascer em Belém. Convocou então os astrólogos e averiguou deles o tempo do aparecimento da estrela. — Mateus 2:1-7.
Observamos que isto ocorreu algum tempo depois do nascimento de Jesus, porque ele não se encontrava mais numa manjedoura, mas sim com os pais numa casa. Quando os astrólogos deixaram de voltar a Herodes com a informação sobre o paradeiro do menino, o rei ordenou a matança de todos os meninos de dois anos ou menos em Belém e nos seus distritos. No ínterim, Jesus fora levado pelos pais ao Egito, por causa do aviso de Deus.
Por outro lado, não era necessário que Jesus tivesse dois anos quando ocorreu a matança dos meninos; pode ter tido até mesmo menos de um ano, porque Herodes fez o cálculo à base do tempo em que a estrela apareceu aos astrólogos no Oriente. Pode muito bem ter decorrido um período de alguns meses, porque se os astrólogos vieram do secular centro de astrologia, Babilónia ou Mesopotâmia, como é bem provável, a viagem foi muito longa. Os israelitas haviam levado pelo menos quatro meses para fazer esta viagem, quando foram repatriados em 537 A.C. Evidentemente, Herodes concluiu que, por matar todos os meninos de até dois anos de idade, ele com certeza atingiria este que nascera “rei dos judeus”.Que Herodes morreu não muito tempo depois destes acontecimentos é indicado por Jesus evidentemente não permanecer muito tempo no Egito.
Portanto, podemos concluir que a cronologia bíblica, os dados astronómicos e os registos históricos disponíveis parecem indicar o tempo da morte de Herodes em 1 AEC, ou, possivelmente, até mesmo no começo de 1 EC.