O termo “capitólio” refere-se a uma das sete colinas sobre as quais foi fundada a cidade de Roma, a qual também é conhecida por “Monte Capitolino.” Segundo alguns historiadores, o termo deve a sua origem à palavra latina caput, que significa, em português, “extremidade”, “cimo”, ou “parte superior”.
Na Antiguidade, portanto, o capitólio dizia respeito à colina sagrada por excelência, na medida em que era nela que se situava a cidadela e o templo dedicado a Júpiter, a Juno e a Minerva, ou seja, a tríade capitolina. Embora este templo tenha sido incendiado em 83 a. C., foi reconstruído entre 70 e 80 d. C. por ordem de Tito e Domiciano. Durante o período do Império Romano, manteve o seu carácter sagrado e de centro de vida política.
À semelhança de Roma, mais tarde, outras cidades do Império construíram o seu próprio capitólio, como, por exemplo, Pompeia, na Itália, ou Lyon, em França.
Nos dias de hoje, onde antes era o capitólio original, situa-se a notável Praça do Capitólio, concebida por Miguel Ângelo. Tem, no seu centro, uma estátua de Marco Aurélio.
O seu valor simbólico manteve-se de tal forma que a sede do Senado americano, em Washington, foi construída com a mesma designação entre 1793 e 1827 com o objetivo de acolher os representantes do poder legislativo.