Conceito de Sismo
O termo Sismo designa um tremor de terra (eventualmente acompanhado de deslizamento do solo) que pode ser provocado por causas naturais ou artificiais (por exemplo a detonação de uma bomba de grande intensidade). Quando o sismo atinge grande intensidade e provoca elevado nível de destruição, é-lhe dada a designação de terramoto.
Durante o sismo ocorre a libertação brusca de energia elástica e calorífica na crusta terrestre, provocando ondas sísmicas a partir do hipocentro. No caso dos sismos de origem natural, este ocorrem geralmente pelo choque ou fricção entre duas placas tectónicas ou pelo efeito de atividade vulcânica, razão pelo qual a grande maioria dos sismos registados ocorre nos limites das placas que dividem a crusta.
Intensidade de um Sismo
Para medir a magnitude (e localizar) um sismo são utilizados os sismógrafos, um aparelho equipado com sensores de movimento extremamente sensíveis. Essa medição de magnitude é efetuada a partir de uma escala designada por Escala de Richter, uma escala logarítmica arbitrária, de base 10, construída calculando o logaritmo da amplitude horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero num tipo particular de sismógrafo de torção, o sismógrafo de Wood-Anderson. Sismos com magnitudes abaixo de 3 são quase sempre impercetíveis, enquanto os de magnitude superior a 7 podem causar grande devastação. Embora teoricamente não exista limite máximo, os maiores sismos já registados ultrapassam apenas ligeiramente o nível 9.
Além da magnitude, o grau de destruição de um sismo depende também, além de outros fatores, da proximidade do hipocentro em relação à superfície e dos materiais que constituem a crusta. Por esse motivo, existe uma outra escala que mede a intensidade da agitação à superfície: a Escala de Mercalli. Esta escala permite classificar os efeitos de um sismo em graus, numa escala de 1 a 12, com o grau 1 a corresponder a um tremor não sentido pelas pessoas, e o grau 12 a alterações calamitosas do relevo da região afectada.