A perfuração de poços para a extração de petróleo é bastante cara. Antes de se iniciar uma perfuração, os técnicos procedem a um estudo detalhado do terreno, muitas vezes auxiliados por sistemas de teledeteção via satélite. A teledeteção via satélite não evita o trabalho de campo que consiste em detetar e estudar falhas e dobras, obsrevar a natureza das rochas e indícios superficias, como por exemplo, a existência de betumes.
Outro fator a ser analisado é o magnetismo. Um estudo para a exploração de petróleo exige medições de magnetismo na região. A densidade dos materiais também são estudadas assim como na natureza sísmica da área em questão.
Os estudos sobre a sismologia da região onde se pretende realizar a extração de petróleo passsam por provocar pequenas explosões no solo à profundidade de 20 a 30 metros. A onde de choque, que resulta da explosão, propaga-se através das rochas de maneira diferente segundo a constituição do terreno encontrado e reflete-se à superfície das camadas do subsolo. Devido à existência de aparalhos altamente sofisticados e de alta precisão, o registo das ondas fornece informações bastante úteis para encontrar as jazidas de petróleo.
Posteriormente, são estabelecidas cartas geológicas em função dos dados recolhidos e procede-se à perfuração no local que parece mais favorável e mais rentável a nível económico.
O petróleo é um hidrocarboneto. O significado da palavra petróleo é óleo de pedra. Num sentido mais amplo refere-se a um conjunto de produtos naturais constituídos por misturas complexas e variáveis de hidrocarbonetos sólidos, líquidos e gasosos associados a pequenas quantidades de outras substâncias como os compostos sulfurosos e os compostos azotados. Num sentido mais restrito, o termo petróleo emprega-se em relação aos produtos naturais líquidos e é também designado por petróleo bruto ou óleo bruto. A formação do petróleo na natureza é bastante complexa. Os petróleos resultaram da decomposição em ambiente anaérobio e pela ação dos microrganismos de constituintes gordos de sapropel, vasa acumulada no fundo de certas lagunas. Este hidrocarboneto encontra-se nas rochas sedimentares de origem marinha e a água que os acompanha é salgada. O processo de formação do petróleo está associado a fatores como a pressão e a temperatura.
O procedimento mais utilizado para realizar a perfuração do terreno consiste na colocação de torres de perfuração providas de grandes brocas colocadas na extremidade de tubos que adquirem movimento. O tubo e a broca, com o peso de dezenas de toneladas, começam a fazer o furo. À medida que vão afundado na crosta terrestre vão sendo acrescidos novos troços ao tubo a que se prende a broca. A broca é lubrificada durante a perfuração por uma corrente de lama.
Se o furo é produtivo é, então, analisada uma amostra de petróleo, é medida a pressão e inicia-se a exploração da jazida. O débito é regulado graças a um dispositivo que fecha o orifício do poço de extração. O petróleo é conduzido por pipe-lines para reservatórios de armazenamento de onde é transportado para as refinarias. Nas refinarias procede-se à destilação deste hidrocarboneto.
