A textura é o aspecto geral, microscópio ou macroscópico (em afloramento ou amostra de mão) de uma rocha, resultante das formas, das dimensões, da disposição e do grau de cristalização dos minerais que a constituem.
A textura das rochas magmáticas depende, essencialmente, da velocidade de arrefecimento do magma que está na sua origem. Assim, se a consolidação do magma ocorre em profundidade, a sua velocidade de arrefecimento será lenta, o estado sólido será adquirido gradualmente e a matéria cristalina terá tempo para se organizar, formando-se rochas constituídas por minerais, que se distinguem macroscopicamente, pelo contrário, se o magma consolida à superfície, o arrefecimento será rápido e os minerais formados não são visíveis a “olho nu”. Em casos extremos, se o arrefecimento do magma for extremamente rápido, não ocorrerá a formação de cristais individualizados, pelo que as rochas irão adquirir um aspecto semelhante a vidro ou um aspecto perfeitamente amorfo, adquirindo, desta forma, uma textura vítrea.
Deste modo, uma rocha tem uma textura afanítica ou agranular quando é constituída por minerais muitos pequenos que não se distinguem uns dos outros, mesmo com a ajuda de uma lupa. Na textura fanerítica ou granular, os minerais distinguem-se uns dos outros e, na maioria dos casos, podem identificar-se à “vista desarmada”.
Assim, e pelo que já foi referido, pode então afirmar-se que, geralmente, as rochas magmáticas plutónicas, que consolidam em profundidade, possuem uma textura fanerítica e as rochas magmáticas vulcânicas, que consolidam muito perto ou, inclusive, à superfície, possuem uma textura afanítica ou até mesmo vítrea.