A bússola é um instrumento de navegação e de orientação que, independentemente do local onde alguém se encontra, permite determinar com precisão essa mesma posição em relação ao eixo da terra. Tal fenómeno é possível na medida em que todo o planeta é dotado de magnetismo e os pólos desse mesmo campo magnético coincidirem aproximadamente com os pólos geográficos.
A sua invenção é, geralmente, atribuída aos chineses, que, quando viajavam pelos desertos asiáticos, faziam sempre questão de levar uma estatueta móvel cujo braço segurava uma barra metálica magnetizada. Contudo, a divulgação deste instrumento indispensável ficou a dever-se aos árabes, que o utilizaram nas viagens que empreenderam pelo Mediterrâneo e pelo Índico.
Relativamente à sua utilização por parte dos europeus, estes, no século XII, utilizaram primeiramente uma tigela com água, na qual depositavam um pedaço de madeira revestido de mineral magnetizado. Só bastante mais tarde é que a bússola se tornou numa caixa arredondada que contém uma agulha magnética, montada sobre um eixo vertical, em torno do qual roda. Apresenta uma rosa-dos-ventos, debaixo da qual estão um ou vários ímanes.
Este instrumento de navegação e orientação foi imprescindível para as grandes viagens marítimas, sobretudo na época dos Descobrimentos do século XV.
Hoje em dia a bússola também continua a ser indispensável a qualquer deslocação marítima, terrestre ou aérea.