É um tecido que produz novas células que ao desenvolver-se transforma-se em planta. As células produzidas por este tecido são indiferenciadas e produzem tecidos permanentes, cujas células terminam o seu desenvolvimento, isto é, não voltam a dividir-se de nenhum modo. Por esta razão é que todos os tecidos meristemáticos originam células capazes de dividirem-se e de se multiplicarem. As células destas plantas são pequenas e cobrem o seu protoplasma por completo. A parede celular é fina e primária. Apresenta pequenos vacúolos e tem grande capacidade em realizar mitose.
Como agem?
Primeiro há fecundação. Segue-se a fase de formação do embrião. O embrião forma-se através da divisão do zigoto ou da célula ovo. Inicialmente, todas as células são divididas. Conforme a planta se desenvolve, apenas, algumas células têm capacidade de se dividirem evidenciando assim o seu crescimento. Quando as plantas atingem a fase adulta, o vegetal ainda apresenta células embrionárias que crescem graças à sua multiplicação. Os tecidos responsáveis pelo desenvolvimento do vegetal designam-se por meristemas. São constituídos por células indiferenciadas que se dividem e dão origem a células meristemáticas.
Depois da fecundação, o zigoto que se formou no interior do óvulo passa por várias divisões celulares em planos estabelecidos para cada espécie e em planos definidos. No plano transversal, na primeira divisão celular assimétrica, surgem as células basal e apical.
A célula apical (menor), dá origem à maior parte do embrião, enquanto a célula basal contribui para a formação do suspensor que por sua vez forma-se através de células que se mantêm dividindo-se no plano transversal que liga o embrião ao saco embrionário.
O embrião forma-se depois de passar por várias fases, de entre elas: a fase pré-globular, globular, cordiorme, torpedo, cotiledonar e embrião maduro. Desta forma, a embriogénese é vital para a sobrevivência das plantas. Este processo – embriogénese –, estabelece os tecidos pioneiros dos tecidos dérmicos, vascular e essencial no futuro do corpo da planta; a axialidade (polaridade) no embrião persiste durante a vida inteira da planta; e os meristemas da raiz e do caule.
Meristemas primários
Nos ápices do caule e da raíz há tecidos meristemáticos que descendem diretamente das primeiras células embrionárias que se encontram presentes na semente das plantas.
Graças ao trabalho realizado por um meristema primário presente no ápice da planta, o caule desenvolve-se, dando origem ao meristema apical caulinar.
O meristema que dá origem à raiz não é terminal. Porém, encontra-se protegido pelo coifa (capuz celular). E, por essa razão, é designado por meristema subapical radicular.
Meristemas secundários
São os que surgem com base na formação das células diferenciadas, as células parenquimáticas, que reproporcionam a capacidade mitótica, mais conhecida por desdiferenciação. Por exemplo, a periderme que retém o felogénio é um meristema secundário que, por sua vez, tem origem devido ao processo de desdiferenciação celular do parênquima que se encontram localizadas sob a epiderme. A feloderme forma-se graças à multiplicação das células do felogénio e a periderme forma-se graças ao súber. O súber é a “casca” das plantas lenhosas que protege o tronco devido ao facto da parede destas células revestirem-se de suberina, impermeabilizando-as.
References:
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal28.php