Apresentação da Margarida
O termo Margarida é a designação comum dada a várias espécies de pla
ntas e à sua respectiva flor, pertencentes à família das compostas. O seu nome deriva do latim margarita que em português significa ‘pérola’.
É comum dar outros nomes a estas plantas, entre os quais crisântemos, malmequeres, bem-me-quer, bonita, margarita ou olho de boi. Apesar de serem muitas vezes consideradas outras espécies, a versão mais aceite é a de que incluir nas Margaridas apenas as plantas do género Bellis, algumas espécies de crisântemos e de malmequeres.
Originária da China e de outras partes da Ásia, onde já é cultivada há mais de dois mil anos, esta planta foi introduzida na Europa apenas no séc. XVIII, onde tem sido largamente cultivada como planta ornamental e tendo dado origem a diversas espécies. Apesar do seu aspeto frágil, a margarida adapta-se facilmente a vários tipos de solos e de climas daí a sua proliferação em várias partes do mundo.
Classificação científica | ||||||||||||||
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Nome binomial | ||||||||||||||
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Morfologia do Margarida
As pétalas das flores da margarida são alargadas e delgadas, geralmente de cor branca ou amarela, e redeiam um botão central de cor dourada ou amarela. As suas folhas têm um formato oval e os seus caules são delgados e compridos podendo, em algumas espécies, ultrapassar um metro de altura.
Espécies de Margaridas
Como referido, existem inúmeras espécies de margaridas, não sendo consensual quais as que efectivamente devam ser incluídas nesta designação. A versão mais aceite é que as margaridas incluam apenas:
- Todas as espécies do género Bellis, da família das Compostas, onde se inclui a bonina ou bela-margarida (Bellis perennis), a margarida-do-monte (Bellis sylvestris) e a margarida-menor (Bellis annua)
- A ‘rainha-margarida’ (Callistephus chinensis)
- A ‘quaresmeira’ ou ‘malmequer-do-campo’ (Tibouchina aspera)
- Algumas espécies de Crisântemos (Leucanthemum vulgare ou Chrysanthemum leucanthemum e o Chrysanthemum frutescens)
Curiosidades
Em tempos antigos, provavelmente devido ao seu aspeto delicado, a margarida era considerada a flor das donzelas, e ainda hoje simboliza a juventude, a virgindade, o amor inocente, a sensibilidade, bem como a pureza, a paz, a bondade e o afeto.
Antigamente, acreditava-se que a margarida tinha propriedades terapêuticas para cura de doenças dos olhos sendo produzidos remédios com as suas flores. No médio oriente, a civilização Assíria acreditava que era possível devolver a cor aos cabelos brancos usando uma loção produzida com margaridas esmagadas. Em determinadas regiões, chegou também a ser usada para limpar feridas e para tratar a febre.