Considerada um fóssil vivo, a Ginkgo biloba é uma das mais antigas espécies de plantas vivas, permanecendo praticamente inalterada desde que surgiu. Originária do continente Asiático, deve o seu nome ao formato bilobado das suas folhas.
De porte arbóreo, é uma planta caducifólia pertencente ao grupo das Gimnospérmicas – não produz flores nem frutos, apesar da sua semente poder ser confundida com um fruto. É uma espécie dióica (a reprodução só ocorre com a intervenção de dois indivíduos de géneros diferentes) que produz sementes carnudas que emanam um cheiro fétido muito característico.
Um facto curioso que despertou o interesse por esta planta foi a sua sobrevivência à explosão da bomba atómica em Hiroshima, em 1945.
Utilizações
Por apresentarem uma boa resistência à poluição, estas árvores são frequentemente utilizadas como plantas ornamentais em espaços urbanos (por exemplo em separadores de vias rodoviárias).
As suas folhas, ricas em antioxidantes, têm várias aplicações a nível medicinal, por exemplo em tratamentos do sistema circulatório.
Referências bibliográficas
– Bingre P, Aguiar C, Espírito-Santo D, Arsénio P & Monteiro-Henriques T [Coord. Cient.] (2007): Guia de Campo – As árvores e os arbustos de Portugal continental. in vol IX dea San de Silva J [Coord. Ed.] (2007): Colecção Árvores e Floretas de Portugal. Jornal Público/Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento/Liga para a Protecção da natureza. Lisboa
– Ginkgo biloba (L.). Disponível: http://jardimbotanico.up.pt/php/flora.php?menuabc=g. Acedido 17-08-2015.