Conceito de Difusão Facilitada
De forma a manter o seu funcionamento, as células efetuam trocas de substâncias com o meio extracelular. As substâncias podem ser transportadas através de processos como a difusão simples, a difusão facilitada ou o transporte ativo.
Na difusão facilitada as substâncias atravessam a membrana citoplasmática sem que ocorra gasto de energia por parte das células (sendo assim um tipo de transporte passivo). É considerado um mecanismo de transporte mediado, já que as substâncias não atravessam diretamente a membrana citoplasmática – fazem-no através de canais em proteínas presentes na membrana da célula (proteínas essas que se denominam permeases). As substâncias a transportar ligam-se a locais específicos das permeases. A velocidade do transporte geralmente aumenta gradualmente numa fase inicial, estabilizando depois numa velocidade máxima que é atingida quando todos os locais de ligação das permeases estão “ocupados” com as substâncias a transportar.
O movimento das substâncias ocorre a favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio hipertónico para o meio hipotónico. Considerando 2 meios diferentes (neste caso o meio intracelular e o meio extracelular), aquele onde a concentração de uma determinada substância é maior é designado por meio hipertónico. O meio com a concentração mais baixa dessa substância é o meio hipotónico. Quando as concentrações da mesma substância são iguais em ambos os meios, estes são isotónicos. Assim, o objetivo é atingir uma situação de isotonia, sendo a substância transportada do meio onde está mais concentrada para o meio onde está menos concentrada, tentando-se atingir um equilíbrio de concentrações.
A glicose e alguns aminoácidos são exemplos de substâncias que são transportadas por difusão facilitada.
Podemos representar esquematicamente o mecanismo de difusão facilitada: