Coloração de advertência

Apresentação do conceito de coloração de advertência (ou aposematismo); o exemplo da lagarta da borboleta-monarca-do-sul (Danaus plexippus erippus).

Conceito de coloração de advertência (ou aposematismo)

A natureza possui diversas formas, cores e relações fascinantes. As pessoas geralmelagarta-danausnte apreciam algum elemento da natureza exclusivamente com base em sua aparência, mas muitas coisas consideradas visualmente atrativas são, na verdade, um alerta. Alguns animais, plantas e fungos utilizam suas cores chamativas para “avisar” que é melhor manter distância: essa característica é conhecida como coloração de advertência, ou aposematismo.

Os indivíduos que utilizam do aposematismo geralmente possuem sabor desagradável ou toxinas que auxiliam em suas defesas. Alguns predadores não reconhecem os avisos de alerta e só percebem o erro após a experiência desastrosa que o contato com a presa em potencial proporcionou. Dessa forma, enquanto muitos animais de pequeno porte evitam ficarem expostos ao risco de serem perseguidos por seus predadores, as espécies que possuem a coloração de advertência não estão preocupadas em se esconder: para elas é até melhor que sejam avistadas, pois o predador dificilmente vai querer repetir o erro.

Um exemplo de aposematismo é a lagarta da borboleta-monarca-do-sul (Danaus plexippus erippus). Essa lagarta se alimenta da planta popularmente conhecida como oficial-de-sala (Asclepias curassavica), que produz naturalmente uma toxina na qual a lagarta absorve para si mesma. Essa toxina confere à lagarta sabor desagradável para alguns predadores e as cores amarela e preta que recobrem o corpo da lagarta são formas de alerta.

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