A técnica Ativa surge nos princípios da constituição da psicanalise como ciência, como psicoterapia, pelas mãos do mais estimado colega e amigo de Sigmund Freud (1856 – 1939). Foi com Sandor Ferenczi (1873 – 1933) que a técnica ativa surgiu e refere-se a um conjunto de processos técnicos utlizados em psicanalise.
A técnica ativa é considerada como a não limitação do psicanalista às interpretações psicanalíticas mas também a não limitação às injunções e proibições ao paciente de tomar determinados comportamentos repetitivos durante o tratamento quando estes impedem a rememorização ou o processo de cura. Não faz parte do método psicanalítico mas é um auxiliar deste.
A técnica ativa também implica a atividade do psicanalista em determinadas ações que constituem a psicanalise tais como perguntas, horário e espaçamento das sessões, entre outras. A interpretação psicanalítica também faz parte da técnica ativa uma vez que faz incidir a sua ação sobre a repetição (ver compulsão à repetição)
Palavras- chave: Técnica Ativa, Interpretação, Compulsão à Repetição, rememorização
Bibliografia:
Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (1990) Vocabulário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Presença (obra original publicada em 1967)