Pensamento Automático

Conceito de Pensamento Automático

O pensamento automático refere-se ao conteúdo cognitivo não intencional, cuja activação não requer motivação ou esforço. Estes pensamentos assumem uma função importante no processamento cognitivo, visto que nos possibilitam agir com base em respostas céleres. Muitas são as situações quotidianas em que estes pensamentos e, por conseguinte, comportamentos aprendidos e tornados hábitos se revelam úteis, como seja na condução de um veículo, na realização de tarefas rotineiras ou na realização de tarefas múltiplas.

Pensamento automático disfuncional

Por outro lado, estes pensamentos podem tornar-se disfuncionais quando se referem a conteúdos negativos que o indivíduo estabelece sobre si próprio (e.g. “Não consigo realizar esta tarefa, não sou capaz”), perturbando o seu funcionamento e bem-estar psicológico. Os pensamentos automáticos disfuncionais assumem um carácter inflexível, sendo mais facilmente percebidos através da experiência emocional que proporcionam.

Deste modo, assumem-se importantes no âmbito da Psicologia Clínica, pois é através da sua identificação e deste modo da sua consciência e refutação que é possível modificá-los e promover respostas emocionais e comportamentais mais adaptadas. Particularmente, o conceito de pensamento automático disfuncional, descrito por Aaron Beck, provém das Teorias Cognitivas, sendo um dos seus conceitos-chave.

Palavras-chave: pensamento automático; Aaron Beck; terapias cognitivas

 

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References:

Gonçalves, O. (1993): Terapias cognitivas: Teoria e Prática. Porto: Edições Afrontamento.

Scott, J., Mark, J., Williams, G., & Beck, A. (1989).Cognitive Therapy in Clinical Practice. An illustrative casebook. New York: The Guilford Press.

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