Max Graf, nascido em 1837 foi crítico e musicólogo austríaco. É o Pai de Herbert Graf – O Pequeno Hans – o caso clinico de Sigmund Freud (1856 – 1939) mais conhecido e publicado em 1909. De Viena, Max Graf provem de uma família judia originária da Galicia. Foi filho de um jornalista terminou os estudos de direito e música em 1989. Nesse mesmo ano casou com uma jovem atriz de seu nome Olga König e teve dois filhos: Herbert Graf ( O pequeno Hans) e Hanna Graf nascida três anos mais tarde. A sua última filha suicidou-se nos Estados Unidos, durante a sua vida adulta.
Max Graf colocou de lado os estudos de direitos e tornou-se musicólogo, redigindo obras de Richard Wagner e o navio fantasma publicado por Sigmund Freud. Ensinou história e estética musical em Viena. Max conhecera Sigmund Freud através da sua esposa que tinha recebido tratamento com este a propósito da sua neurose. E terá sido este contacto que levou Sigmund Freud ao tratamento do pequeno Hans através do seu pai, que redigiu em 1908. Um ano mais tarde, Sigmund Freud publicaria o caso analisado por si.
Em 1902, Sigmund Freud propôs a Max Graf que este participasse na Sociedade das Quartas-Feiras e este aceitou, assistindo às mesmas regularmente. A influência de Sigmund Freud neste musicólogo é notória, inspirado nas teorias freudianas para explicar as diferenças entre o classicismo e o romantismo na história da música, Max Graf publicou o livro a Oficina Interior do Músico. Em sua opinião o músico romântico deixa falar dentro si os vestígios da sua infância enquanto o músico clássico controla o inconsciente. Pediu exilio aos estados unidos para fugir o nazismo. Separou-se de Olga e casara mais duas vezes na sua vida que terminou a 1958.
Palavras-Chave: Max Graf, Olga König , Herbert Max, O Pequeno Hans, A Sociedade das Quartas-Feiras
Bibliografia:
Roudinesco, E. & Plon, M. (2000). Dicionário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Inquérito. (obra original publicada em 1997)