A Psicopatologia da Vida Quotidiana
«A Psicopatologia da Vida Quotidiana» é uma obra de Sigmund Freud escrita e publicada em 1901, um ano depois de «Interpretação dos Sonhos» (1900) e dedicada a aspetos usuais do quotidiano tais como esquecimentos, lapsos e atos falhados. Esta obra divide -se em 12 capítulos.
De atenção focada nos exemplos mais biográficos, o autor argumenta o processo de esquecimento de nome próprios, ora descrevendo o sentimento desagradável que lhe está associado, ora vinculando-os à análise dos sonhos como forma de os alcançar. Faz associações a partir do conteúdo manifesto. As relações ao mundo externo são frequentes, sendo argumentadas pelo autor, em relatos bastante descritivos.
O método da associação livre também é uma constante ao longo dos 12 capítulos quer para falar dos lapsos quer para falar das recordações de infância. Este autor afirma que as recordações mais antigas são as recordações mais secundárias e as mais importantes parecem não deixar qualquer pista na memória. Sofrem alterações de localização principalmente objetal pelo mecanismo de deslocamento. Por fim, após a sua explicitação da superstição, da crença e do determinismo, S. Freud, acrescenta aquilo que atualmente ainda está associado ao autor e que faz parte do conhecimento popular e que é que somos todos mais ou menos neuróticos.