Manuela Moura Guedes

Maria Manuela Guedes Outeiro Pereira Moniz, conhecida por Manuela Moura Guedes, é uma profissional de televisão, tendo cantado e entrado no mundo da política como deputada.

Maria Manuela Guedes Outeiro Pereira Moniz, conhecida por Manuela Moura Guedes, é uma profissional de televisão, tendo cantado e entrado no mundo da política como deputada.

Nascida a 23 de dezembro de 1955, natural do Cadaval, Manuela Moura Guedes viveu em Torres Vedras, onde frequentou o Liceu Nacional. De seguida, seguiu para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde chegou a ser monitora de Teoria Geral do Direito Civil, tendo ficado a poucas disciplinas de terminar o seu curso. Na mesma altura, entrava na televisão, como locutora de continuidade, na RTP, em 1978.

Um ano depois, apresentou o Festival da Canção, acompanhada de Fialho Gouveia, no entanto ainda não era conhecida por Manuela Moura Guedes, mas sim por Manuela Matos, nome ganho com o seu primeiro marido, com quem esteve casada dois anos.

Conversa Fiada (1979) e Sonho Mau (1980), são os dois singles que chega a gravar, embora os mesmos não tenham tido muito impacto, passando despercebidos.

Na rádio, começa por fazer parte da Rádio Comercial, em programas como Grafonolona Ideal e TNT – Todos No Top. Fruto do casamento com Francisco Vasconcelos nasce o filho Francisco. Já em 1981, lança um novo single com o nome Flor Sonhada, com duas canções de Miguel Esteves Cardoso incluindo Foram Cardos, Foram Prosas, tendo-se revelado um sucesso. Em 1982, lança o disco Álibi, cujas vendas fracassaram. Na televisão, apresentou Berros e Bocas na RTP1, ao lado de Luís Filipe Barros. Na Rádio Comercial apresentou ainda um programa com o jornalista Henrique Garcia. Em 1983 passa para o telejornal e mais tarde colabora no programa Raios e Coriscos, ao lado de Catarina Portas e Miguel Esteves Cardoso.

É eleita deputada à Assembleia da República, pelo Partido Popular, em 1995, apesar de ter saído por sua escolha, no ano seguinte. Chega à TVI no mesmo ano, tornando-se então pivot no Jornal Nacional. O seu estilo peculiar, acabou por lhe trazer alguns dissabores, valendo-lhe várias críticas de diversos setores políticos e sociais, bem como entre os profissionais da sua área. Apesar das críticas, manteve-se na TVI, por influência do então diretor de informação, José Eduardo Moniz (seu marido na altura e atualmente). Afastada posteriormente (2005) pelos proprietários da estação, regressou como apresentadora do Jornal Nacional, conhecendo uma suspensão definitiva pela administração da Prisa, a 3 de setembro do mesmo ano. Acabou por apresentar a sua demissão da direção de informação, continuando no entanto, como funcionária da estação.

Regressou à televisão em 2013, pela RTP, com a apresentação de uma nova edição do concurso “Quem Quer Ser Milionário?”, que durou até 2015. A 6 de outubro de 2014, iniciou uma colaboração como comentadora do programa “Barca do Inferno”, juntamente com Isabel Moreira, Marta Gautier e Raquel Varela, tendo abandonado a 8 de junho de 2015, por vontade própria.

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