A expressão Jornalismo Televisivo designa a prática profissional aplicada ao grande ecrã, isto é, à televisão. O jornalismo televisivo tem que ver claramente com a transmissão de informação em blocos informativos, como os telejornais entre outros espaços noticiosos que habitualmente chegam às nossas casas todos os dias, mas também através de programas de entretenimento.
Deste modo, a televisão é vista como um meio de diversão para o público em geral, mas também serve para educá-lo. A televisão tem um papel importante na transmissão de informações. Ela precisa de apoiar-se de um plano cultural e pedagógico para educar as pessoas. É através da televisão que sabemos o que acontece na nossa sociedade e também no mundo.
Sabemos o que se passa na nossa sociedade e no mundo através dos vários géneros jornalísticos que imperam a televisão, nomeadamente a notícia tipicamente dos telespectadores que tem a duração entre um minuto a dois minutos e meio, assim como a grande reportagem que aborda temáticas de interesse público, o documentário, as entrevistas, os debates e a apresentação. Tudo isto faz parte do jornalismo televisivo que tem como papel primordial alcançar o maior número possível de telespectadores onde o jogo de audiências tem como foco principal obter a maximização de lucro. Porque a televisão produz múltiplos programas em série que são consumidos por milhões de pessoas em todo o mundo. Desde filmes, entrevistas, debates, noticiários, “reality shows” e em particular as telenovelas.
No jornalismo televiso a imagem é muito importante. Não há televisão sem imagem e não há imagem sem televisão. O som está interligado à imagem que por sua vez dá-lhe significado, corpo, representação e essência. A imagem ganha poder no jornalismo televisivo porque quanto mais forte for a imagem maior será o interesse do público e quanto maior for o número de telespectadores maiores serão os lucros, o tal jogo de audiências. Importa referir que apesar do peso da imagem no jornalismo televisivo ter força, o texto não pode ser desprezado. Uma boa imagem dispensa quaisquer palavras.
Na televisão a imagem comanda o texto. Tem de haver equilíbrio entre ambos de modo a que nada possa falhar. Isso depende, muitas das vezes, da coordenação entre o jornalista que se encontra no terreno e o pivot de informação.
O jornalista que se encontra no terreno tem de ter noção da importância que a imagem deve ter. Porque é a imagem que vai cativar as pessoas e o que vai possibilitar marcar a diferença entre a imprensa, o digital e a rádio.
A televisão é o único meio de comunicação social que chega a mais pessoas em todo o mundo, sendo este o meio de comunicação mais poderoso e influente. É através da televisão que podemos testemunhar acontecimentos a qualquer hora, em qualquer lugar. Isto é, o que acontece no mundo pode ser visto na nossa casa em simultâneo independentemente do lugar que nos encontremos.
É por isso que a televisão é vista como poder, por ser a mensageira universal que retrata as notícias como se estivéssemos a assisti-las in loco. O poder da televisão está na forma como os telespectadores interpretam os sinais que ela transmite.
O poder televisivo reflecte-se sobretudo na construção de peças jornalísticas. Por essa razão é que o jornalista tem de ser capaz de perceber as necessidades para captar boas imagens e compreender o significado de cada imagem. Antes de a notícia chegar ao domínio público, o jornalista deve ser capaz de captar e selecionar as melhores fontes de informação. As notícias serão sempre uma (re) construção do real. Antes de chegar ao público as notícias têm de ser seleccionadas, confrontadas e trabalhadas.
O público exige sempre notícias verdadeiras, claras e assertivas que os faça pensar sobre o que se passa na sociedade e que os faça também mudar de comportamento e atitudes. Assim sendo, o texto em voz off e a imagem devem ser apenas um elemento com o mesmo acepção semântica. A linguagem em televisão deve ser clara, simples, curta e objetiva, para que possa ser percebida pelos telespectadores em geral.
