Biografia do Jornalista Joaquim Letria, um jornalista português que ficou célebre por ser um dos fundadores de «O Jornal» e de «Tal & Qual». Recebeu ainda o Prémio da Imprensa em 1974.
Nome completo: Joaquim José da Conceição Letria
Data de nascimento: Nasceu no dia 8 de novembro de 1943 (tem 74 anos)
Local de nascimento: Cidade de Lisboa, em Portugal
Nacionalidade: Portuguesa
Ocupação: Jornalista
Joaquim José da Conceição Letria, mais conhecido como Joaquim Letria, é um jornalista português nascido no dia oito do mês de novembro do ano de 1943 na cidade de Lisboa, em Portugal. Tem 74 anos e desde cedo, com apenas dezoito anos, começou a sua carreira a trabalhar na comunicação social, em particular no mundo do jornalismo. Em 1961, com dezoito anos, começou a trabalhar no «Diário de Lisboa» e mais tarde passou a trabalhar para a revista «Flama» e para outra área, a rádio, através do trabalho no «Rádio Clube Português». Durante sete anos trabalhou para a Associated Press e depois disso regressou temporariamente à cidade que o viu nascer, Lisboa, onde trabalhou de novo no «Diário de Lisboa». Passado algum tempo, Joaquim Letria concorreu a uma vaga na BBC e mudou-se para Londres, em Inglaterra. Após a revolução dos cravos – 25 de Abril de 1974 – Joaquim Letria decidiu que iria voltar a Portugal. Ainda nesse ano começou a trabalhar na Radiotelevisão Portuguesa, a RTP – Rádio e Televisão de Portugal onde assumiu o cargo de diretor adjunto de informação para programas não diários. Ainda no ano de 1974, Joaquim Letria recebeu o Prémio da Imprensa desse ano que foi entregue pela Casa da Imprensa em 1977 e que distinguiu o jornalista como «Figura TV», na categoria Televisão.
Participou na fundação do semanário «O Jornal» em 1975 e passou depois a trabalhar na ANOP, uma agência noticiosa portuguesa. Voltou à RTP – Rádio e Televisão de Portugal para apresentar o telejornal da RTP 2, o «Informação 2» e passado algum tempo, Joaquim Letria criou dois dos programas mais influentes junto do público, o «Directíssimo» e o «Tal & Qual» que eram uma junção de informação com entretenimento e que incluíam a também popular rubrica, «Apanhados».
Em 1980 a RTP decidiu afastar Letria do canal e acabar com o programa «Tal & Qual». Ainda no ano de 1980, no mês de julho, Joaquim Letria criou o jornal semanário «Tal & Qual», um projeto que durou até ao ano de 2007. No mesmo ano, 1980, participou na campanha eleitoral de Ramalho Eanes para as eleições presidenciais que Eanes ganhou. Quando Ramalho Eanes tomou posse, Joaquim Letria assumiu as funções de porta-voz da presidência da república, um lugar que ocupou até 1986.
Em 1986 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e já de novo na RTP, apresentou o programa «Já Está». Em 1988 saiu após Pedro Santana Lopes o convidar para dirigir uma nova revista de informação, a «Sábado», cargo que ocupou até ao ano de 1992. Nessa altura manteve-se como cronista apesar de ter deixado a direção e a revista encerrou em 1993. Entretanto voltou, de novo, à RTP, desta vez à RTP Internacional onde apresentou o programa «Rosa dos Ventos». Chegou ainda a apresentar o programa «Apanhados», da RTP 2, que foi o primeiro programa do género a ser exibido em Portugal e que contava com sketches de José Pedro Gomes e de António Feio.
Apresentou ainda o talk show «Conversa Fiada» emitido na RTP 1, o «Café Lisboa» da RTP Internacional e em 1996 apresentou «Cobras e Lagartos» na RDP rádio Antena 1. Após uma polémica relacionada com Angola o programa foi suspenso e Letria foi despedido. Nos tempos que se seguiram escreveu o livro «A verdade confiscada. Escândalo – A armadilha da Nova Censura», em 1998. Começou a colaborar com a Rádio Comercial e com o jornal «24 Horas». Foi professor na Universidade Lusíada e foi ainda consultor de comunicação. Realizou ainda vários documentários e sempre se manteve ligado à televisão.
17 anos depois regressou à televisão, em 2014, onde começou uma rubrica no programa da TVI «A tarde é sua», apresentado por Fátima Lopes.
Prémios e distinções atribuídas:
1977 – «Prémio da Imprensa» do ano de 1974 que foi entregue pela Casa da Imprensa em 1977 e que distinguiu o jornalista como «Figura TV», na categoria Televisão.
1986 – «Grã-Cruz» da Ordem Militar de Cristo.
Obras publicadas:
«Histórias Para Ler e Deitar Fora», em 1987, Editora Círculo de Leitores
«A verdade confiscada. Escândalo – A armadilha da Nova Censura», em 1998
«Pequeno Breviário Jornalístico», em 1999, Editora Editorial Notícias
«Livro de Assentos», em 1999, Editora Âncora Editora
«A Foto», em 2012, Editora Âncora Editora
Filmografia:
«O Rei das Berlengas», em 1978 (realizado por Artur Semedo).