Espondilite Anquilosante

Conceito de Espondilite Anquilosante

Quanto mais cedo se realizar um diagnóstico correto, mais adequado se torna o tratamento para a prevenção da progressão da espondilite anquilosante (EA). O tratamento farmacológico é importante para prevenir, controlar e minimizar os sintomas. Entre os medicamentos mais comuns estão os anti inflamatórios não esteroides que são, na maioria dos casos, continuados ao longo da vida para controlar as reações anti inflamatórias que surgem em toda a estrutura vertebral do corpo humano, contudo a sua prescrição deve ser vigiada pelo médico porque o uso prolongado pode ter consequências menos favoráveis para outros sistemas do organismo; E os analgésicos, de forma esporádica para aliviar a dor Nos dias de hoje são cada vez mais comuns as terapias biológicas com os agentes biológicos beta bloqueadores do fator de necrose tumoral alfa (TNF α), conhecidos como medicamentos biológicos que são injeções subcutâneas ou intravenosas de medicação, que englobam maiores custos monetários para o doente e, embora já existam alguns estudos com resultados favoráveis ainda são reduzidos os estudos que comprovem eficazmente a sua utilização.

É fundamental uma avaliação médica muito específica e individual sobre cada indivíduo para um acompanhamento mais adequado e eficaz da sintomatologia da EA.

O tratamento da EA mais adequado diz respeito à combinação entre a terapia farmacológica e a prática regular de exercício físico. Este deve ser realizado de acordo com as caraterísticas físicas de cada indivíduo, avaliado e realizado por um fisioterapeuta. Um programa de exercícios cuidado e específico para esta doença promove diminuição da dor e menor rigidez, o que se reflete em maior mobilidade, aumento da força muscular e aumento das amplitudes articulares, melhorando a postura, a funcionalidade e a condição global de saúde dos indivíduos. É importante seguir as recomendações do fisioterapeuta durante a realização dos exercícios para garantir a sua eficácia e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. O programa de exercícios deve ser adequado à avaliação física do indivíduo, com uma duração de 60 minutos incluindo aquecimento, exercícios ativos dos membros superiores e inferiores, exercícios de reabilitação cardiorrespiratória, alongamentos e arrefecimento. Deste modo, a fisioterapia é importante para manter ou melhorar a condição global de saúde dos indivíduos de forma a prevenir a progressão da doença e a sintomatologia associada, através da realização de exercícios e de outros tipos de intervenção: terapia de spa, terapia manual, eletroterapia, hidroterapia, massagem e aconselhamento aos doentes.

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