O termo Proxy designa um programa que serve e intermediário entre duas redes e permite a comunicação entre aplicações e computadores não interligados diretamente, efetuando ou não processamento adicional.
Um servidor proxy é um computador dedicado ou um sistema de software executado num computador que atua como intermediário entre um dispositivo, tal como um computador, e outro servidor a partir do qual um utilizador ou cliente está a solicitar um serviço. O servidor proxy pode existir na mesma máquina como um servidor firewall ou pode ser um servidor separado, que encaminha solicitações através da firewall .
Uma vantagem de um servidor proxy é que a sua cache pode ser usada por todos os utilizadores. Se um ou mais sites da Internet são frequentemente usados na cache do proxy, irá melhorar o tempo de resposta do utilizador. Um proxy também pode guardar os seus registos, que podem ser úteis para solução de problemas.
Aqui está um exemplo simples de como servidores proxy funcionar:
Quando um servidor proxy recebe um pedido de um recurso da Internet (como uma página da internet), ele procura na sua cache páginas anteriormente abertas. Se ele encontrar a página, ele retorna-a para o utilizador sem a necessidade de encaminhar um pedido para a Internet. Se a página não estiver na cache, o servidor proxy, atua como um cliente em nome do utilizador e usa um dos seus próprios endereços IP para solicitar a página. Quando a página é enviada, o servidor proxy relaciona com o pedido original e encaminha-a para o utilizador.
Os servidores proxy são usados tanto para fins legais como para fins ilegais. Numa empresa, um servidor proxy é usado para facilitar a segurança, ou controlo administrativo, entre outros fins. Num contexto de utilização normal, os servidores proxy são usados para ativar a privacidade do utilizador e a navegação anónima .
Para o utilizador, um servidor proxy é invisível. Mas, o proxy não é realmente invisível, já que o seu endereço IP tem de ser especificado como uma opção de configuração para o navegador ou outro programa de protocolo.
A maioria das grandes empresas, organizações e universidades nos dias de hoje usam um servidor proxy. Este é um servidor que todos os computadores da rede local têm que passar antes de aceder ás informações na Internet. Ao usar um servidor proxy, uma organização pode melhorar o desempenho de rede e filtrar o que os utilizadores conectados à rede podem aceder.
Um servidor proxy melhora as velocidades de acesso à Internet a partir de uma rede, principalmente por meio de um sistema de cache. Caching guarda páginas recentemente vistas, imagens e ficheiros num disco rígido local para que eles não tenham que ser transferidos da Internet novamente. Enquanto o navegador da Internet pode salvar itens recentemente vistos no computador, um servidor proxy grava tudo o que foi acedido a partir da rede. Isso significa que se o José vê um artigo no knoow.net á uma da manhã e a Joana vê a mesma página á uma da manhã e três minutos, ela provavelmente vai ver a página diretamente da cache do servidor proxy. Isso significa um acesso super rápido às páginas da Internet, mas também significa que os utilizadores podem não estar a ver a atualização mais recente de cada página Web.
O outro objetivo principal de um servidor proxy é a de filtrar o que é permitido na rede. O HTTP, FTP e protocolos seguros podem ser filtrados por um servidor proxy, sendo o HTTP o mais comum. O servidor proxy pode limitar o que os utilizadores de sites na rede podem aceder. Muitas organizações optam por bloquear o acesso a sites com material censurável como a pirataria informática, algumas informações e pornografia, mas outros sites também podem ser filtrados.
Os servidores proxy, em muitas formas, aumentam a segurança, mas como em muitas outras coisas na informática podem ser vulneráveis a si mesmos. Para evitar ataques DoS (denial of service) e intrusões de rede, os administradores devem manter o software atualizado, aplicar uma autorização e autenticação segura e bloquear o tráfego não solicitado, malicioso e proxies abertos.
