A cultura que ocorre no ciberespaço é, portanto, a cibercultura. Trata-se da cultura de diversos grupos que se comportam, adaptam e evoluem com a expansão das redes sociais e informacionais, essencialmente com a internet. Actualmente, qualquer pessoa pode contribuir, pode produzir e não se limitar a ler conteúdos. A cultura é produzida para todos e por todos, em todos os formatos, estando, deste modo, facilmente e largamente disponível e acessível a quem assim estiver interessado. O professor André Lemos refere que se trata de uma “cultura massiva/ampla da leitura e da escrita”.
Existe, hoje em dia, uma enorme liberação da emissão e que só faz sentido quando colectivamente, ou seja, quando qualquer pessoa tem acesso ao que cada um escreve e partilha em meios informacionais. Esta reconfiguração cultural, não destroi nem elimina os livros, a música, o cinema, nas suas formas anteriormente conhecidas mas supera-as intensamente quanto à sua acessibilidade.
São dois os sistemas em funcionamento: o sistema de massa e o sistema pós massivo. O sistema de massa é o polo que controla o que é emitido para um grupo de leitores; o sistema pós massivo caracteriza a potência da conversação, isto é, toda a gente tem o poder e a liberdade de intervir numa conversa.
Cibercultura também pode ser entendida como a ciência que estuda a dinâmica social e comunicação interpessoal aquando do uso da internet, das várias redes sociais, comunidades online, jogos de multi-usuários e outros.
