A Applicative Language (em português Linguagem Aplicativa) é uma linguagem de programação de alto nível que permite a descrição dos problemas. Esta linguagem aceita a descrição, resolvendo o problema através da utilização dos seus próprios algoritmos. É uma linguagem de programação em que as funções são repetidamente aplicadas para os resultados de outras funções e, na sua forma pura, não há indicações, apenas expressões sem efeitos colaterais.
Na classificação das linguagens de programação, a applicative language é projetada tanto para suportar o desenvolvimento de programas como para dar o resultado de uma função de variáveis combinadas. As transformações funcionais sucessivas são aplicadas aos dados para se chegar ao resultado final. Tal linguagem, com o controlo do programa e em que o estado total é mantido em segundo plano, também pode ser conhecida como uma linguagem funcional, num sentido bastante frouxo do termo.
A orientação principal da linguagem aplicativa é para os valores e para a avaliação de expressões. A execução de um programa é essencialmente a avaliação de uma expressão, que geralmente é aplicada a uma função de uma lista de argumentos. Estados sucessivos não são de interesse no paradigma funcional. Cada valor que é produzido como o resultado de uma avaliação intermédia é utilizado em avaliações posteriores, em vez de serem guardados como o valor de uma variável de programa.
Lisp e ML são linguagens de programação aplicativas. Em Haskell, este paradigma de programação é desenvolvida no aplicativo functor, que estende a ordem superior de abstração funcional.