Modelo de Vroom/Yetton/Jago

Apresentação do Modelo de Vroom/Yetton/Jago: O Modelo de Vroom/Yetton/Jago (também conhecido por Teoria Normativa) é um…

Apresentação do Modelo de Vroom/Yetton/Jago

O Modelo de Vroom/Yetton/Jago (também conhecido por Teoria Normativa) é um modelo normativo de análise da liderança e tomada de decisão, inicialmente apresentado por Victor Vroom e Philip Yetton em 1973 e posteriormente melhorado com o contributo de Jago. O modelo coloca a ênfase no grau de participação que os subordinados devem ter na tomada de decisão de forma a que estas sejam mais eficazes, dependendo este das características da situação.

De acordo com este modelo, os líderes podem escolher um de cinco processos de envolvimento dos subordinados na tomada de decisão, segundo a tabela seguinte:

Estilos de decisão

Processo de Definição

AI (Autocrático I) O gestor toma a decisão sozinho utilizando apenas a informação que tem disponível.
AII (Autocrático II) O gestor solicita informação adicional aos subordinados e de seguida toma a decisão sozinho.
CI (Consultivo I) O gestor partilha o problema com os subordinados, pede-lhes informação e sugestões (sem reunião em grupo) e toma sozinho a decisão.
CII (Consultivo II) O gestor reúne com os subordinados em grupo para discutir o problema mas toma sozinho a decisão.
GII (Grupo) O gestor e os subordinados reúnem-se em grupo para discutir o problema, sendo a decisão conjunta.

Segundo os autores, a escolha do processo de envolvimento, ou seja, da forma e do grau de participação desejado na tomada de decisão, baseia-se num modelo normativo que define uma série sequencial de regras (do tipo árvore de decisão) que devem ser seguidas. Esta árvore de decisão incorpora doze variáveis de contingência, em que a sua relevância pode ser identificada na maioria dos casos, através de uma escala de cinco níveis, desde “não importante” até “importância crítica”. Através dos seus estudos, os autores concluem que as decisões compatíveis com este modelo são geralmente bem sucedidas enquanto as incompatíveis tendem ao fracasso.

Os autores do modelo sublinham ainda que para uma adequada aplicação do modelo e para que se cheguem a decisões eficazes, é necessário ter em consideração os seguintes elementos:

  • A qualidade e racionalidade da decisão que se refere aos aspectos objectivos da decisão, que irão afectar o desempenho do grupo;
  • A aceitação da decisão, que corresponde ao grau de comprometimento dos subordinados para executar a decisão eficazmente;
  • O tempo gasto no processo de decisão.

Nesta perspectiva o líder para ser eficaz, deve avaliar a situação concreta e ajustar o seu estilo de liderança em conformidade.

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