Apresentação do Modelo das Sete Leis da Previsão
O Modelo das Sete Leis da Previsão, desenvolvido por Gilbert Heebner, economista aposentado da Core-States Finantial Corp., baseia-se na premissa de que é possível efectuar avaliações racionais quando se trata de previsões, e tem como objectivo avaliar previsões quantitativas e desenvolver uma filosofia de previsão cautelosa e racional.
Leis da Previsão:
Como o próprio nome do modelo indica, este assenta em sete leis da previsão, nomeadamente:
- A História repete-se; a História não se repete: tal significa que o futuro não é fruto do acaso, mas também não se repete com exactidão.
- De vez em quando, grandes acidentes (muitas vezes imprevisíveis) desviam a economia do seu curso: apesar das variáveis exógenas serem de difícil previsão, alguns observadores experientes poderão antecipá-las.
- O consenso entre as previsões dos economistas está mais vezes certo do que errado: não é sensato estar automaticamente contra os consensos.
- A adesão a uma única teoria económica pode ser perigosa para as condições da sua previsão: as teorias podem tornar-se menos válidas à medida que as condições se transformam.
- As forças económicas trabalham constantemente, mas em horários incertos: existe uma tendência para que as previsões tenham maior probabilidade para estar correctas quanto à causa e ao efeito, do que quanto ao seu timing.
- Previna-se quando alguma coisa se afasta demasiado da experiência histórica: os comportamentos anormais são sempre importantes, devendo ser atentamente analisados.
- A estrada é mais importante do que o hotel: o modo como se chega à previsão é mais importante do que a própria previsão em si; o raciocínio que está na base da previsão é geralmente elucidativo e muitas vezes mais útil do que a própria previsão.