Apresentação da Escola de Chicago
A Escola de Chicago é uma corrente económica, nascida na Universidade de Chicago, que engloba diversos economistas liberalistas, defensores das teses monetaristas e de que os mercados concorrenciais e livres do intervencionismo estatal contribuem para uma maior eficiência da economia. Fazem parte desta “escola” importantes economistas como Milton Friedman (considerado como o seu fundador), Friedrich Hayek, Frank Knight, Geoge Stigler e Gary Backer, os quais são considerados como os novos defensores do laissez faire, defendendo a não interferência do Estado em áreas por muitos outros consideradas como pertencentes à esfera de intervenção estatal como são os casos, por exemplo, da assistência social ou da prevenção rodoviária.
Na governação, as teorias defendidas pela Escola de Chicago tiveram vários adeptos, entre os quais a administração de Pinochet (Chile) na década de 1970, de Margaret Thatcher (Inglaterra) e de Ronald Reagan (Estados Unidos), ambos na década de 1980. Várias instituições internacionais, como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional, adotaram também as teorias defendidas pela Escola de Chicago nas suas políticas económicas, nomeadamente através do Consenso de Washington que visava implementar as teorias liberalistas nos países em desenvolvimento.
Apesar de adotada por diversos governos e instituições o liberalismo quase selvagem defendido pela Escola de Chicago tem vindo a ser cada vez mais criticado por muitos economistas de renome, entre os quais os Prémios Nobel da Economia James Tobin e Joseph Stiglitz.